Informação sobre a prevenção do câncer de mama para os montes-clarenses

Jornal O Norte
Publicado em 11/12/2006 às 10:27.Atualizado em 15/11/2021 às 08:46.

Naíma Rodrigues


Repórter


onorte@onorte.net



Terminou sexta-feira a Semana de Informação sobre a prevenção do câncer de mama, realizado pelo IMED e que teve um desenvolvimento itinerante por Montes Claros, passando por pontos acessíveis à comunidade como escolas e faculdades. O evento teve finalização na Praça Doutor Carlos, em frente ao Shopping Popular.



A coordenadora Mayara Queiroz diz que o motivo da realização um trabalho de conscientização das pessoas sobre o problema, uma vez que elas chegam aos consultórios apresentando estágios bastante avançados da doença.



- Esta é uma campanha de conscientizarão social, visando fornecer ao público montes-clarense as informações necessárias sobre a doença.



INFORMATIVO



Entre as informações importantes reunidas em panfleto distribuído à população, os organizadores do evento observam que o câncer é diagnosticado quando ele é menor de 1 cm, e que há a possibilidade de cura sem necessidade de cirurgia da mama, desde providências sejam tomadas no tempo certo.



O informativo fala ainda da importância de se realizar o exame de mamografia, e de não ignorar nenhum tipo de caroço que venha a aparecer. Caso exista um caso da doença na família de 1º grau (mãe, irmã) existe um maior risco de desenvolvimento da doença.



Toda mulher que possuir mais de 40 anos deve fazer o exame preventivo a cada um ano.



CIRURGIAS



Foram realizadas ações com distribuições de pulseirinhas e mostra da mama amiga, que tem como função ensinar como identificar o nódulo maligno ou benigno no seio.



Pesquisa realizada no país deixa claro que, para as mulheres, nas quais é detectado precocemente o câncer de mama, o fator que mais influencia a opção por cirurgia é o receio da recorrência do câncer (89%), seguido pela necessidade ou não de tratamento (72%) e, enfim, a recomendação dos cirurgiões (70%).



Já entre os cirurgiões, o fator que mais influencia em seu aconselhamento é a avaliação médica em si (97%), seguido pela aparência física que resultará da operação (82%). A pesquisa apurou ainda que as mulheres sem nenhum aconselhamento sobre qual cirurgia optar, decidem, na maioria (66%), pela cirurgia de conservação.



A Bredal, responsável pela pesquisa, entrevistou 194 mulheres que tiveram detectado precocemente o câncer no seio e 25 cirurgiões. O percentual de pacientes que disseram ter tido a opção de escolher entre qual cirurgia fazer está próximo a 59% que disseram ter podido optar entre mastectomia e a cirurgia de conservação.

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