Samuel Nunes
Repórter
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O coordenador do Programa municipal de combate à dengue em Montes Claros, Edvaldo de Freitas Nascimento diz que no inicio do ano foi realizada pesquisa no sentido de diagnosticar e medir o índice de infestação do mosquito aedes aegypti na cidade. Explica que a pesquisa foi realizada do dia 03 a 05 de janeiro e a cidade foi dividida em 16 setores.
- É bom salientar que cada setor tem em média nove mil imóveis e utilizamos 200 pessoas para executar o trabalho.
Ele afirma que o índice de geral de dengue na cidade está quatro vezes maior que o preconizado pelo ministério da Saúde - que é de até 1% em cidade do porte de Montes Claros.
AGENTES
Edvaldo de Freitas ressalta que quando um caso de dengue é notificado, o centro de zoonoses, que tem um contingente de 240 agentes, se desloca para o local e faz um trabalho de borrificação em uma área de 300 metros ao entorno de onde foi detectada a doença.
- Quem desejar obter qualquer informação pertinente à dengue pode ligar para o disque - dengue-3229-3360.
O coordenador diz que na área nobre da cidade os depósitos mais comuns para o foco do mosquito são calhas, bromeli, ralos e lajes.
- Já em bairros da periferia, pneus, bebedouros de animais e tambores são os locais mais comuns para a infestação do mosquito (veja relação de bairros na edição impressa).
Edvaldo de Freitas Nascimento explica que a sigla IIP - Índice de infestação predial e o IB - Índice Bretor acontecem quando o índice é superior e existem mais depósitos ou focos positivos de resistência.
- Nos bairros Edgar Pereira e Jardim Brasil, a presença do mosquito é a maior da cidade, sendo 10,29% no primeiro bairro e 14,28% no Jardim Brasil. É importante a colaboração efetiva por parte da população no combate ao mosquito. É importante evitar água parada, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água e manter cisternas totalmente fechadas, caixas d’água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.