Nágila Almeida
Colaboração para O NORTE
A Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros – ACI – prepara a 14ª edição da Feira Nacional da Indústria, Comércio e de Serviços de Montes Claros – Fenics – unindo tecnologia, negócios e cultura para os mais de 80 mil visitantes do evento. A agenda cultural de 2009, de 05 a 09 de agosto, traz o renomado cantor João Bosco, no sábado.
As apresentações artísticas buscam mostrar a potencialidade de cantores da região. Através de parceria com o Conservatório de Música Lorenzo Fernandez, a Feira proporciona aos expositores e população momentos de lazer e descontração com o melhor da MPB e do sertanejo.
89% do público participante apresentam uma escolaridade média a alta, sendo que 46% dos entrevistados possuem Ensino Superior ou pós-graduação. Dados revelam, ainda, que quase 50% dos visitantes são representantes da classe média. Para Geraldo Drumond, presidente da ACI, “parte desse sucesso em relação ao número e qualidade do público é devido ao engajamento dos expositores que se esmeram com os stands, com novidades e oportunidades únicas de bons negócios. A ACI, por sua vez, se dedica a oferecer a melhor infra-estrutura e diversidade de atividades durante o evento”.
ATRAÇÕES
Feiras paralelas como a Arquidecor, Fesanm, Veículos, Turismo, Construção Civil e Beleza incrementam os setores produtivos. A agenda cultural é atração a parte, com artistas que se destacam no cenário regional e nacional. De acordo com a programação de shows, no dia 05 de agosto, quarta-feira, Herberth Lincoln, às 21h30 – Grupo de Choro; na quinta-feira, 06 de agosto, às 20h30, Bárbara Lopes, às 22h00, Salão de Beleza. Na sexta-feira, dia 07 de agosto, às 21h00 – Mateus e Tiago; 22h00 - Jean Carlo e Stradeiro; no sábado, Pat Drumond a partir das 20h30 e logo depois, às 22h00, a atração nacional João Bosco. No domingo, Meninas de Minas, às 20h30 e às 22h00 - Robinho encerra a Fenics 2009.
JOÃO BOSCO
São mais de trinta anos de carreira, a música de João Bosco sempre teve compromisso com a canção popular. Sua obra atravessa décadas preocupando-se fundamentalmente com o próprio fazer da canção: melodia, ritmo, harmonia, letra, canto - a grande tradição da canção popular brasileira.
O cantor possui repertório feito de seus memoráveis clássicos (dos sambas da década de 70, da incontornável parceria com Aldir Blanc, aos sucessos românticos dos anos 80/90, como “Memória da Pele”, “Desenho de Giz”, “Papel Maché”, etc.), todos em arranjos depurados através dos muitos anos de intimidade com as canções.
O público de João Bosco sabe que sua mineirice é restrita ao âmbito particular. O cantor é, definitivamente, um artista cuja obra é um patrimônio da canção popular brasileira.