MONTES CLAROS

Fé fortalecida

Relíquias de Santa Teresinha estarão mais próximas dos fiéis de Montes Claros

Márcia Vieira
Publicado em 04/06/2024 às 21:36.
A jornalista Nágila Almeida mantém a imagem da santa ao lado do retrato da sua saudosa mãe, Terezinha. (Arquivo Pessoal)

A jornalista Nágila Almeida mantém a imagem da santa ao lado do retrato da sua saudosa mãe, Terezinha. (Arquivo Pessoal)

Montes Claros é uma das 70 cidades escolhidas para receber as relíquias de Santa Terezinha do Menino Jesus. A peregrinação, que comemora os 150 anos da Santa começou nta segunda-feira (3) na Igreja do Carmelo Maria Mãe da Igreja e Paulo VI. De acordo com a Arquidiocese de Montes Claros, a primeira vez que o relicário esteve em Montes Claros foi no ano de 1998. 

A assistente administrativo Fernanda Vasconcelos Rocha acompanhou a chegada das relíquias. “É uma experiência única! Com certeza quando se está próximo da relíquia é como se estive tocando na própria Santa Teresinha. Um amor que transborda. Não dá para explicar muito. Não sou devota dela, mas me apaixonei pela experiência. O cheiro de rosas está por toda a parte. Adquira seu lenço para poder tocar nas relíquias e leve suas rosas e seus pedidos. Peça para ela rogar por você e sua família”, aconselha Fernanda, que irá acompanhar a peregrinação todos os dias. 

Grafado com Z ou com S, quem herdou o nome da santa faz jus a fé. A jornalista Nágila Almeida mantém em sua casa um espaço que considera sagrado, com a imagem da Santa ao lado do retrato da mãe, a saudosa Terezinha Almeida. “Minha mãe se chamava Terezinha e se tornou devota por causa do nome. “Eu herdei a devoção e agora com um significado maior, por causa de minha mãe. Sempre rezo e peço proteção e bênçãos para nossa família”, diz. 

Rosa Terezinha Paixão Durães foi batizada em homenagem a Santa. Ela conta que o primeiro nome foi escolhido para homenagear um familiar, mas o pai, Gonçalo Paixão, que recebeu o nome porque nasceu numa sexta-feira da Paixão, não abriu mão de homenagear Santa Teresinha e a mãe concordou com o nome escolhido. “Inicialmente meus pais achavam que os dois nomes juntos não combinavam, mas mesmo assim colocaram. E os meus colegas da Escola Normal me chamavam pelo nome composto”, diz, ressaltando que ainda criança escolheu a Santa como uma das suas protetoras e não apenas pelo nome. “ Coincidentemente eu rezava para ela. Em tudo eu clamava pela proteção de Santa Teresinha. Só quando cheguei na adolescência é que despertei para a questão do nome e mais ainda achei que deveria honrá-la”, conta. Sobre a chegada das relíquias, Rosa Terezinha diz que irá acompanhar a programação na Catedral Metropolitana, que é próxima a sua casa. 

Programação
Na quarta-feira,(5), missa às 6h30 na Paróquia Nossa Senhora do Carmo. Após, as relíquias seguem para o Priorado Nossa Senhora Aparecida e São Norberto, onde as 8h acontece a Acolhida das relíquias, tendo programaço durante todo o dia. As 19h, Santa Missa solene. As 20h, carreata com as relíquias saindo em direção à Catedral Metropolitana de Montes Claros.

Na quinta-feira (6), último dia da Santa em Montes Claros, a programação começa às 7h, com a Santa Missa com bênção das rosas. As 11h30, a Bênção do Santíssimo Sacramento. As 12h, Santa Missa com bênção das rosas. As 18h, Terço das Rosas. As 15h, Santa Missa com bênção das rosas. As 19h, Santa Missa solene presidida pelo Arcebispo Metropolitano D. José Carlos de Souza Campos e concelebrada pelos padres da Catedral e outros sacerdotes.

Marie-Françoise-Thérèse Martin conhecida como Santa Teresa de Lisieux ou Teresinha do Menino Jesus nasceu no dia dois de janeiro de 1873, em Alençon, na França. Seus pais tiveram oito filhos antes dela. Quatro morreram ainda pequenos e as outras quatro: Maria, Paulina, Leônia e Celina também escolheram a vida religiosa e se tornaram freiras.Teresinha entrou no Mosteiro das Carmelitas, em Lisieux com a autorização do papa Leão XIII, aos 15 anos. Faleceu aos 24 anos em 30 de setembro de 1897. Foi beatificada em 1923 e canonizada em 17 de maio de 1925. Em 19 de outubro de 1997, no domingo missionário, Teresa de Lisieux foi proclamada doutora da Igreja pelo papa são João Paulo II, devido os seus escritos autobiográficos.

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