O Deputado Estadual, Ruy Muniz (PFL), vem esclarecer alguns pontos expostos em carta divulgada na mídia regional supostamente pela Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores, nos dias 25 e 26 de fevereiro de 2007, que de forma injusta julga a proposta política do representante norte-mineiro na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
1 - Sou filiado desde 2001 ao PFL – Partido da Frente Liberal. Por esse partido fui eleito, em 2004, o vereador mais votado de Montes Claros. Em 2006, pelo mesmo partido, ganhei as eleições para Deputado Estadual com cerca de 50 mil votos. Pela própria história política de sucesso e por defender a fidelidade partidária não é minha intenção deixar o PFL, que agora, como Partido Democrata (PR), se renova e dá mais espaço para as novas lideranças. O que defendo, neste momento, é a criação de alianças, atrair outros grupos como o PSB, PV, PL e outros, e como falei em entrevista na Tv Geraes, no programa Corda Bamba, até mesmo unir forças com o PT, partido que ajudei a fundar em Montes Claros e do qual fiz parte durante anos e onde ainda tenho muitos amigos.
2 - Acredito que a referida carta publicada na mídia, que não foi assinada por nenhum militante nem mesmo pelo presidente do diretório, só expressa a opinião de uma minoria da Executiva Municipal, justamente a facção que ocupa cargos na administração do prefeito Athos Avelino. É sabido que o PT de Montes Claros enfrenta divergências internas, com o grupo chamado “carguista” adotando postura de subserviência á administração, em troca de polpudos salários, agindo na contra mão da história construída pelo partido na cidade. Atitudes que são condenadas pelos verdadeiros petistas e pelas facções ligadas á Igreja e aos movimentos sindicais e sociais, que se mantém fieis aos ideais da sigla. Portanto, não se trata de uma atitude do PT, e sim da facção que apesar de minoritária, detém a maioria dos cargos do diretório, e que age a mando do chefe, o prefeito da cidade. Não representa a opinião de centenas de filiados que apóiam e reconhecem meu trabalho pelo povo do Norte de Minas.
3 - Ao contrário do que diz a carta não tomei posse como vereador através de mandato de segurança. Tive o mandato cassado, injustamente, por acusações inverídicas, mas assumi a Câmara como vereador em cumprimento a uma decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral, que foi confirmada pelo Supremo. Fui inocentado e trabalhei muito na Câmara de vereadores a serviço da população. Hoje, sou deputado legítimo, escolhido pelo povo mineiro e em exercício do mandato. Mais uma vez fiz uma campanha democrática e vitoriosa. Tive contas aprovadas e um dos processos citados na carta foi até extinto já por falta de provas.
4 – Sou empresário de sucesso, gerador de 3 mil de empregos, e construí uma história digna. Superei as dificuldades causadas por erros da juventude e por isso sei que não tenho mais o direito de errar. Hoje, tenho o terceiro maior grupo educacional de Minas Gerais, que atua em 21 estados brasileiros, e controla, entre outras, instituições de renome como Funorte, Faculdades Kenedi, Instituto Hilton Rocha e Rede Promove de Ensino. Uma história que me rende muitos elogios, mas que também causa inveja em muita gente, que por isso me persegue.
5- A palavra de Deus diz que quando queremos julgar uma árvore basta olhar o que ela produz. Se não tiver bons frutos podemos cortar os galhos e atirá-los ao fogo. Então, deixo o meu julgamento para o povo de Montes Claros. Acredito que os meus frutos estão aí para provar que sou um homem de bem, um representante legítimo e democrático do Norte de Minas. Por isso tenho a coragem de colocar meu nome como candidato a prefeito de Montes claros em 2008. Nas urnas teremos o julgamento.
Montes Claros, 27 de fevereiro de 2007
Ruy Muniz - Deputado Estadual