As entidades de classe de Montes Claros estarão reunidas na próxima segunda-feira, dia 5 de janeiro, no salão da Loja Maçônica União, Paz e Justiça, às 18 horas, para discutirem o risco de desativação do Grupo de Guarda-Mirim de Montes Claros e ainda uma solução para urbanização do bairro Cidade Cristo Rei, conhecido como “Feijão Semeado”. A reunião é articulada pelo Conselho Maçônico de Segurança Pública e segundo o presidente Antônio Augusto Coelho Tavares, recentemente a presidente da Guarda Mirim, delegada Neusa Rodrigues, fez contato com a entidade, salientando que existe risco de prejudicar as atividades, por causa da pressão realizada pelo Ministério Público do Trabalho, inclusive com aplicação de multas às empresas que contratam os menores. “Isto é preocupante, pois o Grupo de Guarda-Mirim se tornou unanimidade em Montes Claros por causa do belo trabalho que realizou nos últimos anos, de inserção social e prevenção à criminalidade” – salienta o presidente do COMASP.
Além do COMPASP, participarão da reunião, as lojas maçônicas articuladas pelo Conselho de Veneráveis do Norte de Minas (CONVENORTE), os clubes de serviço, como Rotary e Lions, além da Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Comercial e Industrial (ACI), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato do Comércio Varejista, Fiemg-Norte, Batalhão da Polícia Militar, Batalhão do Exército, Batalhão do Corpo de Bombeiros, Departamento da Polícia Civil, Sociedade Rural, Sindicato Rural, Câmara Municipal, Secretaria Municipal de Defesa Social , Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene, Associação dos Vereadores da Área Mineira da Sudene e Associação dos Gerentes de Bancos. A proposta é ser elaborado um documento para sensibilizar o Ministério Público do Trabalho a resolver o problema de forma que a entidade continue prestando os serviços de atendimento aos menores carentes. Depois, será buscada uma audiência com o Procurador Geral do Trabalho, em Minas Gerais.
Outro assunto a ser abordado é a questão da urbanização do bairro Cidade Cristo Rei, conhecido como Favela Feijão Semeado. O juiz Sérgio Henrique Cordeiro e o promotor Paulo César Lima elaboraram o projeto “Semeando a Dignidade”, que foi parcialmente implantado. O maior entrave foi a urbanização da área, que prevê a construção de melhores casas e ainda a liberação das vias, como forma de dar escoamento das ruas no local. O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Dilzon Melo, em visita a Montes Claros, no mês de novembro, se dispôs a atender o pleito e ajudar nesta tarefa. Na reunião, será discutido como está a tramitação do projeto, que foi entregue também ao Conselho Nacional de Justiça, assim como discutida uma audiência em Belo Horizonte para tratar do assunto.