O feriado municipal criado para valorizar a cultura negra no país virou caso de polícia em Montes Claros. Empresários e comerciantes pretendem recorrer à justiça para derrubar a lei municipal.
O dia da consciência negra, comemorado nesta quinta-feira 20, foi instituído pela câmara de vereadores em 2007e a lei sancionada pelo prefeito.
Três associações se uniram para buscar apoio para o veto: Associação comercial, industrial e de serviços, Federação das indústrias de Minas Gerais, e Associação das empresas do distrito industrial. Elas buscam o apoio da CDL - Câmara de dirigentes lojistas – para formalizarem a ação.
TJMG
A iniciativa tem como base a decisão do Tribunal de justiça de Minas Gerais que não reconheceu o feriado municipal e manterá suas atividades na quinta-feira, dia 20, em Montes Claros.
Pela lei, segundo as entidades empresariais, os municípios podem criar apenas um feriado cívico por ano e que a cidade é a única do estado a contrariar o dispositivo e ter um feriado extra.
Os empresários afirmam que o feriado traz prejuízos para todo o comércio e que vão lutar na justiça para que ele seja cancelado. Enquanto os chefes reclamam, os funcionários agradecem pelo dia de folga.