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Sábado,21 de Junho

Doação de medula pode salvar vidas

Jornal O Norte
Publicado em 12/06/2009 às 09:45.Atualizado em 15/11/2021 às 07:01.

Única esperança de cura para milhares de portadores de leucemias e outras doenças do sangue é a doação de medula óssea. Funcionários do hospital São Lucas estão fazendo uma campanha na fundação de saúde Dílson de Quadros Godinho, através do GTH - Grupo de trabalho de humanização em parceria com o hemocentro de Montes Claros.



Esta semana, funcionários e colaboradores do hospital foram conscientizados da importância, riscos e o que é preciso para se tornar um doador de médua óssea. Técnicos do hemominas estão realizando cadastro e coletando material para exames de possíveis doadores nas dependências do hospital, que é referência no tratamento de câncer no Norte de Minas.



A campanha é um dos projetos desenvolvidos pelo GTH, com o objetivo de melhorar a questão de atendimento ao paciente, desde a entrada no hospital até a recuperação, buscando envolver também a família e a comunidade.



Na primeira etapa da campanha, coordenada pelos funcionários Laura Ivo Costa e Francisco de Paula Oliveira Filho, semana passada, foram realizadas várias palestras no auditório da fundação, abordando questões como: o que é medula óssea, quem necessita de transplante, quais as chances de se encontrar um doador compatível.



Além de o que acontece com o doador antes e depois da doação, como a medula é removida, qual a quantidade de medula óssea que é extraída, quais os riscos para os doadores, como o paciente recebe a nova medula e o que é preciso para se tornar um doador.



Os cadastrados vão compor o Redome - Registro nacional de doadores voluntários de medula óssea.



DOADOR



Segundo o hemocentro de Montes claros, para se cadastrar como doador voluntário de medula óssea é necessário: ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde; preencher e assinar o termo de consentimento e o formulário de identificação do candidato; e retirar da veia uma pequena quantidade de sangue 10 ml.



Após o cadastro será realizado no sangue o HLA, que é um teste de laboratório para identificar o perfil genético do candidato. O resultado será colocado no Redome, coordenado pelo Inca - ministério da saúde.



Quando aparecer um paciente com indicação de transplante, os dados do Redome são cruzados com os do paciente para verificar a compatibilidade.

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