A Cemig em Montes Claros, em parceria com a Delegacia regional de polícia civil, realizará, no próximo dia 08, um debate sobre os aspectos criminais envolvidos no combate ao furto de energia elétrica. O objetivo do evento é de inibir o crescimento das perdas não técnicas.
Sobre esse assunto, a Cemig esclarece que:
No âmbito administrativo e Cível, o consumidor poderá ter seu fornecimento de energia suspenso, além de pagar o consumo sonegado desde o início da irregularidade, acrescido de 30% desse valor, devido a custos administrativos.
Poderá haver, ainda, repercussões na esfera Penal, já que furtos de energia são eventos passíveis de punição conforme artigos 155 e 171 do código penal, além de expor os usuários ou terceiros a acidentes graves, uma vez que algumas gambiarras montadas para furtar energia são sérios riscos à segurança de quem monta ou dela se aproxima.
A companhia registrou um índice de perdas com as irregularidades, em 2008, da ordem de 2,31% do montante de energia disponibilizada, o que é suficiente para atender a uma cidade de aproximadamente 1,3 milhão de habitantes. No Brasil as Perdas não técnicas (fraudes) são responsáveis por prejuízos acima de 5 bilhões de reais.
A Cemig mensura fraudes (perdas não técnicas) através de procedimento denominado balanço energético, em que se confrontam os montantes de energia disponibilizadas aos clientes com o total de energia medida e faturada. Tal apuração é complementada por metodologia estatística que segrega das perdas totais, o valor referente a perdas técnicas. A empresa detecta irregularidades através de sistemas informatizados capazes de gerar inspeções a partir do cruzamento de informações recebidas de leituristas, denúncias anônimas, variações de consumos registradas pelo sistema de faturamento e o uso de inteligência artificial. (Fonte: A.I. Cemig)