Cachaças sem selo de qualidade são apreendidas por fiscais no mercado municipal

Jornal O Norte
Publicado em 19/10/2007 às 18:21.Atualizado em 15/11/2021 às 08:20.

Samuel Nunes


Repórter


samuelnunes@onorte.net



Uma ação da Receita Federal apertou o cerco contra comerciantes de cachaça no mercado municipal na manhã desta sexta-feira. Segundo Selma Aquino, proprietária de uma das bancas fiscalizadas, com esta ação, que começou às 6h30 da manhã, seu prejuízo calculado com as apreensões de licor de pequi e inúmeras outras marcas de aguardente está orçado em mais de 10 mil reais.






A comerciante Selma Aquino revela que, com as apreensões,


teve prejuízo de 10 mil reais (fotos: WILSON MEDEIROS)



Indignado, o também comerciante Geraldo Ferreira de Souza afirma que foram apreendidas em seu estabelecimento cerca de 63 litros em garrafas de aguardente, além de mais dois litros de licor de pequi.



Demonstrando irritação, o comerciante alega que os fiscais foram extremamente rigorosos e radicais.



O feirante Geraldo Ferreira de Souza teve quase 63 litros de cachaça apreendidos



- Se é para fiscalizar, que comece pelos grandes, não com os trabalhadores aqui do mercado que são todos humildes. Tem que ir até os fabricantes destes produtos. Tem gente aqui com prejuízo de mais de 20 mil reais. Como fica agora – pergunta.



MOTIVOS



Até esta sexta-feira, houve a apreensão de 2.700 garrafas de cachaça e licor. Segundo os feirantes, o motivo dado pelos fiscais da receita é de que os produtos apreendidos não tinham o selo de controle de qualidade, e, pela ausência deste selo, não estava sendo cobrado o IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados.

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