(MANOEL FREITAS)
O asfalto feito há cerca de três meses no bairro Vila Real também foi levado embora pela chuva que caiu em Montes Claros no domingo. A moradora da rua Grenfeld Luciene Lima clama por mais atenção da prefeitura com a comunidade.
Para ela, o fato de a cobertura asfáltica ter se perdido com a primeira chuva forte mostra a falta de preocupação com a qualidade do serviço feito e frustra os moradores, que veem a administração acenar com uma solução que não se concretiza.
“Quando estava sendo executado, sentíamos que não teria durabilidade, porque a rua tem uma descida que favorece a formação de correnteza muito forte, que reclama escoamento de água que não fizeram”, observa a moradora. “A alegria durou pouco. Estamos de joelhos no chão, clamando que as autoridades venham nos socorrer, porque não temos condição de sair de casa”.
O secretário de Infraestrutura e Planejamento Urbano, Guilherme Guimarães, argumentou que, “por ter sido um asfalto a frio, a água entrou por trás dos passeios e atingiu a pista. Será recomposto, tudo previsto no tempo de garantia. Não terá custo para a prefeitura”.
SAIBA MAIS
Defesa Civil em alerta
O coordenador da Defesa Civil de Montes Claros, Eduardo Marques, afirma que mesmo antes de o temporal cair, o órgão já monitorava a situação, com base em dados fornecidos pela Coordenadoria em Minas Gerais e pelo Corpo de Bombeiros. “Mesmo sem vítimas ou desabrigados, o temporal nos preocupou, tanto que continuamos com plantão para atender prontamente as solicitações”, garante.
ATENEU
No bairro São José, moradores se assustaram, na noite de domingo, com a explosão provocada pela queda do muro do Estádio João Rebello, o Campo do Ateneu, erguido há exatos 70 anos. Segundo Osmar Cunha, diretor na Construtora Cosmos e da Associação Desportiva Ateneu, “o episódio serviu de lição para todos nós porque se trata de uma construção muito antiga”. Para reerguer o muro serão necessários R$ 30 mil, dinheiro que o clube não tem em caixa.
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