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Idoso é indiciado por abusos em Pedras de Maria da Cruz

Conforme PCMG, as vítimas sofrem com os abusos desde quando tinham oito e nove anos

Da Redação
Publicado em 20/09/2024 às 19:00.
Investigação começou após denúncia do Conselho Tutelar de Pedras de Maria da Cruz à Deam de Januária (PCMG/DIVULGAÇÃO)

Investigação começou após denúncia do Conselho Tutelar de Pedras de Maria da Cruz à Deam de Januária (PCMG/DIVULGAÇÃO)

Um homem de 70 anos foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por estupro de vulnerável na última quinta-feira (19), em Pedras de Maria da Cruz, Norte do estado. Segundo as investigações, as vítimas, duas adolescentes de 14 e 15 anos, enteadas do acusado, sofreram abusos desde que tinham oito e nove anos. Atualmente, o idoso já se encontra detido em razão de uma tentativa de feminicídio contra sua ex-companheira.

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Januária iniciou as investigações após denúncia encaminhada pelo Conselho Tutelar de Pedras de Maria da Cruz.

Conforme relato da vítima mais velha, os abusos ocorreram por diversas vezes, em uma casa na área rural do município, quando ela completou nove anos. A menina contou ainda que tudo acontecia quando sua mãe estava ausente. Em razão dos abusos, a menor de idade engravidou e teve um filho do investigado. Mesmo grávida, a vítima afirmou que continuou a ser abusada pelo padrasto.

A outra vítima contou, em depoimento especial, que em determinada ocasião o investigado a teria observado enquanto tomava banho e, depois disso, passou a mão em seu corpo. Ela disse que, sempre de maneira forçada, ele a estuprava. A menina afirmou que foi abusada desde os oito anos.

As vítimas alegaram que quando se recusavam a manter relações com o padrasto eram agredidas e enforcadas por ele. Elas contaram também que eram ameaçadas de morte e agressão caso contassem a alguém sobre os estupros, o que as inibiu de denunciar os abusos até mesmo para a mãe. 
 
CONCLUSÃO DO INQUÉRITO
Segundo a delegada Natália Moura, durante a investigação, a paternidade da criança foi comprovada por meio de exame. “O conjunto probatório colhido é robusto e suficiente para a comprovação de autoria e materialidade”, pontuou Natália.

“Agora, o inquérito policial foi concluído e encaminhado para a Justiça para que ele seja responsabilizado também pelo estupro de vulnerável cometido em desfavor das duas enteadas”, finalizou a Natália.

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