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minas do norte

Fruticultores norte-mineiros buscam parcerias

Ampliação e fortalecimento do setor, que hoje conta com o selo 100% nortineira, é o objetivo

Márcia Vieira
Publicado em 18/10/2024 às 23:21.

A presença de representantes do Governo de Minas trouxe expectativa de parcerias (Ascom Abanorte)

A Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte), que reúne em seu quadro 2500 associados, busca o apoio do Estado para ações pontuais, com o objetivo de ampliar oportunidades e fortalecer o setor. Esta semana, a presidente da Associação, Nilde Antunes, entregou ao Tenente Melo, Subsecretário de Liberdade Econômica e Empreendedorismo de Minas Gerais e a Marco Antônio Gaspar, representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, as reivindicações da entidade, que incluem iniciativas como o reposicionamento da fruticultura norte-mineira que criou o selo “ 100% Nortineira” e incentivo à criação de cooperativas de comercialização de frutas e agroindústrias, para agregar valor a produção. Outras demandas pedem a articulação do Estado junto ao Governo Federal para conclusão do projeto de tubulação do sistema de distribuição de água dos projetos Lagoa Grande e Gorutuba e apoio ao Projeto de Lei 658/21, que regulamenta a produção de bioinsumos e seus derivados no país. De acordo com Nilde, em o
casião recente a Associação já havia sido apresentada ao Governador Romeu Zema, que selou apoio a causa dos fruticultores. A visita “in-loco” dos representantes é resultado dessa interlocução.

“Apresentamos o potencial da atividade na região e ele colocou a secretaria a disposição para cooperar com a fruticultura norte-mineira especialmente nessa etapa do nosso projeto, que busca promover junto a rede de distribuição e consumo a qualidade das frutas mais saudáveis e saborosas do Brasil”, disse Nilde.  
 
Abanorte
A Associação tem mais de 37 mil hectares (ha) de terras cultivadas na região. O destaque da produção fica para a banana, com cerca de 22 mil ha. Em seguida vem a manga com 7.500 ha, o limão com 3.000 ha, o mamão, com cerca de 1.000 e a uva com 500 ha. “Em menor escala, temos goiaba, abacate, cacau, tangerina laranja, maracujá, coco, totalizando em torno de 4000 ha. A região destaca-se pelo alto nível de tecnologia empregada, fruto de uma cadeia produtiva bem estruturada, que conta com instituições de ensino, pesquisa e extensão. Com isso, os fruticultores têm disponível uma ampla gama de recursos tecnológicos”, afirma Nilde. 
 
Parceria com o Estado
Para Marco Antônio, os números mostram que o trabalho da Associação já está em um patamar evoluído, resultado da cooperação entre os produtores, mas há espaço para o crescimento e nesse aspecto, o apoio do governo somado a entidades como Sebrae , Fiemg e outras, pode trazer mais vantagens para os produtores. “A gente pode ajudar com projetos, estimular produtores a exportação, consequentemente gerando mais emprego e renda, e, ampliar o mercado com participação em feiras, mostrando as vantagens dessa produção, com menos defensivos agrícolas e tecnologias avançadas”, destacou.

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