De pai para filho

Cachaça Indaizainha: 66 anos e destaque no Festival Mundial da Cachaça

Leonardo Queiroz
leonardoqueiroz.onorte@gmail.com
Publicado em 11/07/2024 às 19:00.
De geração em geração: Ana Paula Silva Ramos, ao lado do irmão Jânio César Romualdo e de Ana Júlia Ramos, segue a tradição da família (ARQUIVO PESSOAL)

De geração em geração: Ana Paula Silva Ramos, ao lado do irmão Jânio César Romualdo e de Ana Júlia Ramos, segue a tradição da família (ARQUIVO PESSOAL)

A Cachaça Indaiazinha, criada em 1958 por Waldete Romualdo da Silva, um dos pioneiros na produção de cachaça artesanal no Norte de Minas Gerais, será um dos destaques do XXI Festival Mundial da Cachaça. O evento acontece em Salinas, a 217 km de Montes Claros, de sexta-feira (12) a domingo (14), reunindo diversos produtos e produtores da região. Serão 92 estandes com 70 expositores apresentando diversos rótulos de cachaça. Na programação, shows com artistas nacionais e regionais e o melhor da culinária mineira.

A cachaça, que faz parte da marca Nova Aliança, já recebeu diversas premiações, como a Medal–ha de Prata, a Nova Aliança Umburana, Medalha Mérito Sensorial na categoria “Cachaças armazenadas em madeiras brasileiras” e a Nova Aliança Fusion, Medalha Mérito Sensorial na categoria “Cachaças brancas”. 

Ana Paula Ramos, diretora administrativa da Cachaça Indaiazinha, conta que seu pai, Jânio Cesar, filho de Waldete Romualdo, mantém vivo o legado da família. “Seguimos na produção de cachaça de alambique, com a marca Nova Aliança, agregando novos rótulos e mantendo viva a tradição e a qualidade que são marcas registradas da Família Nova Aliança”, diz.

“Nossa cachaça é considerada artesanal, pois passa por todo um processo minucioso de boas práticas, desde a colheita manual da cana-de-açúcar, o fermento é composto de leveduras naturais locais, que produz um vinho de excelente qualidade que é destilado em alambiques de cobre, produzindo uma cachaça com o terroir característico da região norte mineira”, completa Ana Paula.  
 
MOMENTO DE FESTA
Eduardo Vidal, responsável técnico da Nova Aliança, comenta que o Festival da Cachaça é um momento de confraternização entre os produtores de toda a cadeia produtiva. “Um momento de festa, mas principalmente para a gente colocar as inovações que vêm sendo adquiridas durante esse tempo. A tradição de produção é uma coisa de responsabilidade muito grande. E eu, como responsável técnico, tenho essa missão de ter essa qualidade junto com a maneira nossa antiga de fazer cachaça, mas o festival em si ele vai trazer a oportunidade da gente demonstrar as várias maneiras de conhecer a cachaça, de degustar, de sentir os sensoriais com a ajuda de outros elementos, com associação de outros elementos. Então, os drinks hoje em dia, uma bebida fresca, uma bebida bem tropical, ela é sempre melhor, sempre mais evoluída quando se tem um produto de qualidade, uma cachaça boa para se fazê-lo. A nossa expectativa maior é divulgar essa nova maneira, esse novo prisma, de enxergar a cachaça junto com outros elementos naturais. Esse 
é o nosso grande objetivo”, conta o responsável técnico. 

“A família Nova Aliança, ela realmente tem muito orgulho e alegria de poder levar a cachaça, que começou lá em 1958 com o fundador, o senhor Waldete, e está passando de geração em geração. Então, esse orgulho e essa paixão pela cachaça são o que norteia a família Nova Aliança. E essa expectativa é das mais felizes por poder continuar seguindo a tradição que começou lá em 1958 com o fundador e agora com o filho, o senhor Jânio César, com a filha do senhor Jânio César, com a neta. É realmente uma cachaça genuinamente salinense e tradicionalmente familiar”, explica Margareth Pacheco, responsável pelo setor comercial da Nova Aliança. 

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