"Norte de Minas é campo fértil para pesquisas agropecuárias", afirma coordenador regional do IMA

Professor da Funorte que assume divisão regional do instituto

Leonardo Queiroz
O NORTE
13/03/2021 às 00:31.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:24
 (DIVULGAÇÃO)

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O professor do curso de Medicina Veterinária da Funorte, Rômulo Tadeu Pace de Assis Lage, é o novo coordenador Regional do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) no Norte de Minas. Ele atua na área de inspeção de produtos de origem animal, fiscalizando a matéria-prima nas indústrias para evitar que alimentos sejam contaminados e garantindo que cheguem saudáveis para o consumidor.

Graduado em Medicina Veterinária pela PUC Minas (2006) e pós-graduado pela Universidade Federal de Lavras (Ufla) em “Controle de qualidade de carne, leite e ovos”, Rômulo é também mestre em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O novo gestor conversou com O NORTE sobre o trabalho a ser realizado à frente do órgão regional.
 
Como é assumir a Coordenação Regional do IMA? 
Assumimos no último dia 2 a Coordenação Regional do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), sendo responsáveis por 54 municípios distribuídos em dez escritórios seccionais abrangendo todo o Norte de Minas. Além de coordenador da Regional, também atuo em uma área ainda pouco conhecida no meio da Medicina Veterinária, que é a de inspeção de produtos de origem animal, fiscalizando a matéria-prima nas indústrias para evitar alimentos contaminados. Poucos médicos veterinários trabalham atualmente nessa área. Nela, o médico veterinário é também o responsável pela inspeção e controle de zoonoses transmitidas por alimentos. 
 
Quais os principais desafios à frente do IMA Regional? 
Historicamente, o problema da seca que atinge o produtor rural há bastante tempo. Com a pandemia, temos tentado incentivar a produção, estimular o produtor rural a produzir da melhor forma possível para não deixar a economia parar. Vemos nos noticiários que, graças ao setor agropecuário, a economia vem se mantendo e não caiu da forma que deveria. É um dos poucos setores que conseguiu manter tanto emprego quanto a movimentação. E hoje há uma dificuldade do aumento no preço de insumos, matéria-prima para produção, que vem sendo um desafio e que cabe a nós, como produtores rurais e funcionários públicos da área, continuar dando esse apoio ao produtor rural para que possa continuar produzindo da melhor forma. 
 
Quais as principais ações do IMA?
Nossas principais ações são visar a defesa sanitária animal, que é a prevenção de doenças tanto relacionadas à saúde animal quanto à saúde pública. A defesa sanitária vegetal, que vai cuidar da questão de controle de pragas relacionadas à agricultura e o serviços de inspeção estadual, que são as partes de indústrias que também fiscalizamos para evitar que o alimento chegue contaminado até o consumidor. 
 
Surgiram novas oportunidades para o setor nesse período de pandemia? 
Com certeza. Estamos desenvolvendo novas formas de trabalhar, novas formas de fiscalização do produtor. Oportunizando o produtor a conhecer novas tecnologias. Por exemplo, um produtor que nunca passou um e-mail, que não tinha contato com a internet ou com outras formas tecnológicas de comunicação está aprendendo a se comunicar de outras formas que não sejam aquelas tradicionais. Se é que tem um ponto positivo nisso tudo, esse é um deles. 
 
A região é receptiva às pesquisas e intervenções do órgão? 
Nossa região é excelente ao desenvolvimento de pesquisas. Inclusive, faltam mais pesquisas a serem desenvolvidas para alguns pontos específicos da região, tanto na área animal quanto na área vegetal e desenvolvimento da agricultura. Uma área bastante rica e que tem um campo bastante enorme de pesquisa a ser desenvolvida.

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