(Reprodução do Facebook )
A MGC-479 deve receber investimentos em infraestrutura em breve. Um convênio entre pastas do governo do Estado vai viabilizar a elaboração de projetos de engenharia rodoviária para melhoramentos, pavimentação e construção de pontes no trecho entre Januária e o distrito de Pandeiros.
A extensão da intervenção é de 48 quilômetros na rodovia do Norte de Minas. O convênio de cooperação técnica e financeira foi assinado entre a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DEER-MG), com interveniência da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra).
A elaboração do projeto é o primeiro passo para que a obra de pavimentação possa ser licitada e, ao ser concluída, facilite a mobilidade dos habitantes da região.
A obra contribuirá para reduzir desigualdades e favorecer o acesso a serviços essenciais, como escolas e hospitais, além de beneficiar o escoamento de mercadorias, estimulando o desenvolvimento socioeconômico.
Os investimentos do governo do Estado na iniciativa totalizam R$ 2.727.137, sendo R$ 2.479.215 provenientes da Codemge e R$ 247.922 do DEER-MG.
O convênio abarca a contratação, pelo DEER-MG, de empresa especializada para a elaboração dos projetos de engenharia rodoviária e tem vigência até junho de 2021. A contratação e a execução das obras serão definidas posteriormente.
LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Minas Gerais conta com a segunda maior rede de rodovias pavimentadas do país (27.657 quilômetros). Devido à localização estratégica do Estado, as rodovias mineiras funcionam como artérias para ligação entre as regiões Centro-Oeste/Norte/Nordeste, bem como para as regiões Sul/Sudeste, além do Mercosul.
EXPECTATIVA
A assinatura da ordem de serviço para o projeto da MGC-479 do trecho de Januária até o distrito de Pandeiros é um sonho de mais de 50 anos, afirma Magno Lima, líder das comunidades rurais da região da Serra das Araras.
“Nosso povo é muito sofrido, devido a falta de algo básico (asfalto) que, para a gente, é como se fosse um ouro de tão importante. Isso é o primeiro passo, pois queremos é o asfalto até Chapada Gaúcha. Por isso não podemos parar de cobrar”, ressalta Magno Lima.
*Com Agência Minas