Expansão 'The Tengu's Disciple' amplia o 'calvário' de 'Nioh 2'

Marcelo Jabulas @mjabulas
Hoje em Dia - Belo Horizonte
02/10/2020 às 06:06.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:41
 (Sony/divulgação)

(Sony/divulgação)

Jogar “Nioh 2” é uma tarefa hercúlea. Zerar “Nioh 2” é algo que te coloca num seleto grupo de seres humanos com habilidades extraordinárias. E se o amigo terminou o jogo, meus parabéns. Chegar ao final demanda dedicação e paciência oriental. E para congratular por esse feito sobre-humano, nada mais justo que jogar a expansão “The Tengu’s Disciple”, que amplia ainda mais a agonia em meio às imensas e mortais criaturas sobrenaturais e também a qualquer soldado raso, que não pensará duas vezes para te degolar. Detalhe, essa é a primeira de uma série de três DLCs. 

O conteúdo abre novas regiões do mapa do game. São mais dez missões com chefes de fase titânicos, que mostram como o pessoal da Koei Tecmo Games é sádico. E antes que surja algum questionamento, jogar esse conteúdo adicional não significa finalizá-lo de imediato. Ele pode ser tão longo e torturante como na primeira campanha. 

A história gira em torno de uma espada mística, com poderes de matar os Yokai, as criaturas sobrenaturais do folclore japonês. Ao encontrar a arma, o jogador é transportado para outro momento da história. E a trama tem início.
 
SINISTRO 
O game mantém aquele estilo obscuro da campanha principal. Cada passo no mapa precisa ser dado de forma cautelosa. Pois qualquer ser vivo é uma ameaça potencial. O segredo dessa expansão não difere do game principal. É preciso ser sorrateiro, preciso e letal para passar por cada inimigo com o mínimo de efeitos colaterais. 

O jogador tem acesso a novos armamentos e recursos. No entanto, não convém ficar degustando novas armas. Escolha uma de bom dano e velocidade e fique com ela, pois o game aumenta a eficiência com a arma pelo uso contínuo.
 
SEGREDOS
Para vencer em “Nioh 2” não basta apenas apertar o botão de ataque desenfreadamente. O game exige que o jogador aprenda a usar as posições de guarda (baixa, cintura e elevada) que interferem de acordo com tipo de inimigo. Além disso, há diferentes combinações de ataques e movimentos que tornam os golpes mais eficazes.

No entanto, vale sempre a prudência com a barra de energia. Muitas vezes, no calor do momento, o jogador se esquece de que quando o fôlego acaba, o personagem se torna vulnerável e incapaz de se defender. Assim, vale a pena atacar, recuar, defender e preparar novo golpe. Como já foi dito, “Nioh 2” é um game que exige sabedoria e paciência de um samurai.

Uma boa dica é ter sempre flechas e munição de mosquete. Ataques a distância poupam grande esforço. Mas seja prudente em quais oponentes serão abatidos com essas armas. Pois pode faltar munição para um inimigo mais poderoso, e umas flechadas podem adiantar o serviço.

Se a campanha original é um game de tirar o fôlego e que não te deixa parar de jogar até vencer cada chefe, a expansão faz exatamente o mesmo. É difícil, doloroso, mas viciante. 

Exclusivo para PS4, a expansão “The Tengu’s Disciple” custa R$ 41,90 e exige cópia do game original.

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