O Cruzeiro atingiu seu objetivo nos dois primeiros compromissos do ano, e muito se deve aos jovens formados na base, protagonistas dos triunfos do time sobre Boa Esporte e Villa Nova, ambos os duelos no Mineirão.
Apesar da pouca idade, alguns deles já são “velhos conhecidos” da China Azul, casos de Maurício e Cacá. Outros estão apenas começando suas trajetórias como titulares da equipe profissional, vide Adriano e Jadsom. A essas “caras novas” se juntaram “novas caras”, ou seja, reforços que vieram para colaborar nas missões do clube em 2020.
Devidamente apresentados e participando dos treinos na Toca II, o volante Machado, o lateral-esquerdo João Lucas, o meia-atacante Everton Felipe e o centroavante Roberson ainda aguardam a chance de jogar pela primeira vez com a camisa azul e branca. Aos poucos, a torcida vai conhecendo essas novas caras (confira no quadro). Se serão ou não titulares pelo celeste, isso vai depender do rendimento deles nos treinos e, consequentemente, nas partidas que virão.
Adilson Batista está ciente de que algumas das novas contratações também são jovens, com uma idade próxima aos dos pratas da casa, como Everton Felipe, de 22 anos.
E o treinador espera que a torcida continue a ter paciência com os atletas oriundos da base cruzeirense e faça o mesmo com aqueles recém-chegados à Toca. Afinal de contas, é na mescla de experiência dos remanescentes, juventude de jogadores formados na Toca e potencial dos novos contratados que a diretoria e a comissão apostam suas fichas para as competições deste ano – sobretudo na briga pelo acesso à Série A.
“O torcedor não precisa desconfiar. É um time jovem que no dia a dia e nos jogos vai apresentar dificuldades. Cabe a nós, espero eu, contribuir para o crescimento profissional deles (jovens). Quando eu disse ao torcedor que gostaria que tivesse a paciência do torcedor do Santos, é por isso, porque eles (jovens) vão errar”, afirmou Adilson, que volta a dirigir o time no domingo, contra o Tupynambás, em Juiz de Fora.