Um retrato fiel

Cruzeiro e Atlético não possuem representantes na briga da Bola de Prata

Alexandre Simões / Thiago Prata
24/10/2019 às 09:24.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:22
 (BRUNO HADDAD/CRUZEIRO // BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

(BRUNO HADDAD/CRUZEIRO // BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

Muitos torcedores atleticanos devem sentir saudades do tempo em que Ronaldinho Gaúcho fazia valer a alcunha de bruxo e hipnotizava a todos com sua mágica no Independência, local onde R10 - ou R49 - nunca perdeu trajando a camisa alvinegra. Já os celestes podem estar mergulhados num mar de nostalgia ao se recordarem da época em que Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart se alternavam no papel de maestro da orquestra cruzeirense bicampeã brasileira.

Sim, em boa parte desta década, Atlético e Cruzeiro se destacavam no cenário nacional - e internacional -, e isso se refletia na quantidade de jogadores de pelo menos um dos dois clubes na seleção Bola de Prata - os melhores da Série A -, criada pela revista Placar em 1970 e que, desde 2016, é organizada pela ESPN. Ao que tudo indica, os arquirrivais não ficarão nem no “cheirinho” em 2019, na 50ª edição do prêmio.

No ano passado, Minas Gerais já não havia tido nenhum atleta na seleção da Bola de Prata, algo que não acontecia desde 2007. Porém, houve o que comemorar, já que ambos os times chegaram à Libertadores - a Raposa foi campeã da Copa do Brasil, e o Galo garantiu vaga pelo G-6 do Brasileirão. Já em 2019, o cenário é desolador. As campanhas aquém do esperado - sobretudo a do Cruzeiro, no Z-4 - se ilustram na corrida pelo prêmio: não há celeste ou alvinegro entre os cinco primeiros colocados em nenhuma das 11 posições em campo, após 27 rodadas do certame.

O máximo que acontece é ter jogadores dos rivais em uma específica jornada da competição, como se deu na última, com a presença dos atleticanos Leo Silva e Otero e o cruzeirense Éderson. Na soma das rodadas, porém, não há representante dos clubes mineiros.

Pela condição de líder e por ser dono do melhor futebol do torneio, o Flamengo possui 11 atletas, ou seja, um time inteiro, na briga direta por premiações na Bola de Prata - o detalhe é que Arrascaeta e Éverton Ribeiro disputam na mesma posição. O segundo nesse sentido é o Palmeiras, com nove postulantes (Confira os principais candidatos na página 11). Enquanto isso, Cruzeiro e Atlético seguem como meros espectadores.

Com relação à Bola de Ouro, prêmio dado ao melhor jogador do Brasileirão, a briga é acirrada envolvendo Gabriel e Bruno Henrique, ambos do Flamengo. Correm por fora na disputa o palmeirense Dudu e os também flamenguistas William Arão e Rafinha, além do santista Carlos Sánchez.


 

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