Sofrimento triplo - Torcedor sofre de forma igual por causa dos três grandes times de Minas. A esperança é que tudo mude no segundo turno do Brasileirão

Jornal O Norte
15/09/2011 às 19:40.
Atualizado em 15/11/2021 às 06:05

As semelhanças entre Atlético, Cruzeiro e América no Campeonato Brasileiro são muitas. Vivem má fase, trocaram de técnico, estão em débito com seus torcedores e correm contra o tempo para se afastar do risco de cair para a Segunda Divisão. Seus ataques também estão exatamente iguais: marcaram 30 gols na competição, o mesmo total do Fluminense (quinto) e o Ceará (15º). O líder, Corinthians, marcou 35 vezes, e os dois ataques mais positivos são do Internacional (sétimo) e Coritiba (nono), com 39.



O confronto entre Raposa e Coelho de domingo, às 18h, na Arena do Jacaré, será bom teste para seus setores de frente saírem da berlinda. Já o Galo tentará buscar melhorar o aproveitamento diante do Atlético-GO, sábado, no mesmo horário, em Goiânia. Entre vários problemas na posição, como contusões, negociações e suspensões, as equipes esperam superar as dificuldades com empenho, dedicação e inteligência.

Emerson Ávila foi efetivado como técnico do Cruzeiro num ambiente de incertezas e dúvidas. Sua principal missão é recuperar o bom futebol do início do ano, quando brilhou na fase inicial da Libertadores. Mas as bruxas andam soltas na Toca, principalmente no ataque. Desde a contusão de Wallyson, que só volta no ano que vem, e a venda de Thiago Ribeiro para o Cagliari-ITA, seus substitutos não deram conta do recado: Anselmo Ramon, Wellington Paulista, Sebá, Keirrison e Bobô. O argentino Montillo é o artilheiro celeste no Brasileiro, com 12 gols.




MÁ FASE

Principal nome do América no Campeonato Mineiro, o experiente Fábio Júnior não vive boa fase e tem sido desprezado constantemente por Givanildo Oliveira, que prefere Leo, Kempes, Alessandro e André Dias. Mesmo fora de forma e em fase ruim, ele é o artilheiro alviverde na temporada, com 15 gols. Sua meta era marcar pelo menos 33 em 2011 (exatamente sua idade), mas sabe que será praticamente impossível. A contusão de Alessandro também prejudicou a equipe, mas ele estará de volta justamente diante da Raposa. O talismã Kempes caiu de ritmo e não vem repetindo as boas atuações de quando chegou ao clube. Coincidentemente, o outro atacante alviverde que deve ser titular no domingo também passou pela Toca: André Dias, dispensado em junho – pela Raposa, marcou dois gols no Estadual.

Com tantas opções à disposição na frente, o Atlético depende muito do oportunismo do baiano Magno Alves, que marcou seis vezes no Brasileiro. Além dele, outros 13 jogadores diferentes balançaram as redes para o alvinegro, com destaques para os zagueiros grandalhões Réver e Leonardo Silva, sempre perigosos na área adversária.

Vindos da Ucrânia, os atacantes Guilherme e André ainda não emplacaram, pois alternam atuações boas e ruins. Jonatas Obina e Neto Berola seguem na linha de brilhar em alguns jogos e sumir em outros. O saldo é ruim para o torcedor.


 

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