Nairlan Clayton Barbosa
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Atualmente, temos visto um burburinho em torno do Jornalismo Esportivo em nossa cidade que tem feito com que em cada esquina das ruas do centro da cidade, os cidadãos gentis desta princesinha do norte tenham sempre um fato novo a comentar.
Que bom que nossa cidade tem visto este renovo, esta retomada no cenário futebolístico.
Atributo das equipes adulto e Juniores do Funorte que têm movimentado o mundo da redonda em nossa província, mas, sobretudo, fruto da dedicação e seriedade com que nossos profissionais do meio esportivo têm levado a informação aos leitores e ouvintes deste que é a paixão que move o mundo: O bom, amado e velho futebol.
Que bom que nossos cronistas tenham feito discípulos em seus redutos para darem seqüência a esta maravilha que é o reportar, o comentar, o descrever a magia deste esporte maravilhoso!
Jogo disputado não só nas quatro linhas pelos 22 que defendem suas bandeiras, mas também pelos devotos, que os assistem seja no campo ou pelas ondas do rádio atentamente ouvindo cada gesto, cada lance, cada fato narrado pelas vozes já acostumadas a descreverem com maestria o detalhe do lance e o grito de gol.
O que difere o jornalismo esportivo dos demais é que ele mexe diariamente com a emoção das pessoas. Não é sazonal. É verdadeiramente diário. Por isso uma grande responsabilidade para aqueles que o levam para os lares das pessoas, seja através da palavra impressa, ou da palavra dita. Ou falada, como descrevem alguns.
Por isso hoje, quero que o leitor pare um pouco e reflita no trabalho realizado dia a dia por estes jornalistas incansáveis em busca do fato e da notícia para levarem pelas páginas dos jornais da cidade ou através das ondas do rádio para o lar de cada um de nós.
Quero destacar aqui o trabalho realizado pelo jornalista George Nande há tantos anos falando para os amantes do esporte. Destaco neste quesito também a imprensa renovada através de Cristiano Jilvan e suas frases importantes e que nos fazem pensar e sempre ler nas entrelinhas sobre o que ele quer proferir e falar. Nesta linha da imprensa renovada ainda cito com respeito os jornalistas Leonardo Maciel e Cida Ribeiro, esta última, sendo o toque sutil que hoje se faz necessário num esporte que deixou de ser masculino para ser de todos. Ainda não me furto a citar, claro, o dono desta página que me dá uma canjinha para aqui expor meus vocábulos pensantes: Meu querido Hebert Haley. Pena que tem um defeito: É Cruzeirense!
Ainda vou para as ondas do rádio, citar a experiência de Tião Remiggio, Sérgio Bastos com sua palavra estudada, Cid Coelho com seu temperamento intempestivo que se faz tão necessário ao Esporte para apimentá-lo, Adely Mendes e seu vasto conhecimento, William Santos e seu jeito de fazer reportagem estilo rádio de Capital e Cosme Silva, com seu carisma, granjeando respeito dos colegas sempre. Vale ressaltar também o grande Diu Andrade com seu trabalho frente ao esporte de Montes Claros, e ainda as vozes já conhecidas de Gilberto Santos e Alfeu Soares, este, com bagagem e estrada suficientes para encher um caminhão de jogos narrados.
Mas vamos falar também dos Caçulas: Os jornalistas esportivos da Rádio Expressão FM 104,9. O jornalista Samuel Nunes sempre atiçando fogo e levantando a bola quando o assunto é polêmico. O repórter Saulo Souza colocando de forma séria e equilibrada o resumo das partidas de futebol, e ainda Lu Salles, o polivalente, com sua emoção a flor da pele à beira do gramado como o repórter torcedor. Geraldo Sá com seu vasto conhecimento esportivo e por fim a voz de ouro do rádio, Reivaldo Barbosa, com seu jeito singular de narrar, trazendo das emissoras mais antigas da cidade, o "cacuete" esportivo e os jargões da beira do campo.
Se me esqueci de alguém, me perdoem. Quero nesta matéria de hoje mostrar ao público montes-clarense que estamos bem servidos de profissionais esportivos. Todos buscando um lugar ao sol e mostrando que em Montes Claros, este esporte não morre jamais. Jamais.
Viva o Jornalismo esportivo em Montes Claros. Vida Longa! Vida Longa!
AQUELE ABRAÇO: Quero abraçar hoje mais um companheiro de rádio: O jornalista Eduardo Almeida Brasil, que, nos anos 80, me fez aguçar a minha paixão pelo rádio e ter vontade de ser um profissional deste veículo ouvindo nas tardes da minha adolescência o jargão com sua voz bonita e aveludada sempre a cumprimentar a nós ouvintes: "Boa tarde, moçadinha bicudinha, estamos começando mais um programa na 98 FM". É Brasil, já não és mais tão moço assim, mas nem por isso perdeste a beleza da voz. Como o vinho, está ficando cada dia melhor. Aquele abraço meu amigo.