Nairlan Clayton Barbosa
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Sinceramente, tem gente que ainda se surpreende com o time da Raposa Celeste perdendo para algum time no campeonato.
Eu não me surpreendo com mais nada.
Depois do Pífio Atlético e Santos, o resto pra mim é resto.
Agora, o time do Adilson professor Pardal Batista perder para o time reserva do Inter dói até na alma.
Aí virão alguns torcedores e dirão: Poxa, Nairlan, você só escreve falando mal do Cruzeiro?
Não. Não mesmo. Eu respeito o Cruzeiro como time, como instituição, como clube, e sou ciente dos títulos que esta equipe possui. Jamais coloquei isso em xeque.
Mas desde o princípio do ano que estou aqui, batendo na mesma tecla, batendo no mesmo martelo acerca do técnico da equipe celeste da toca.
Não que eu não goste dele como pessoa. Mas não o admiro ainda como técnico.
Ele ainda não provou isso.
Quem entende de futebol sabe do que eu estou falando.
A diretoria do Cruzeiro já afirmou para os quatro ventos que ano que vem ele fica.
É isso aí. Ele vai cada dia se aprimorando no comando da equipe da toca até uma hora ele acerta e começa a ganhar títulos. Quem sabe isso possa acontecer.
Se acontecer, que bom, que ótimo!
Se não acontecer, a insistência em manter no cargo um técnico inventor vai custar caro para o clube, e principalmente para a torcida, que se fartou de tantos títulos em épocas passadas, e, em cada ano, vê a possibilidade destes títulos se esvaindo com a burrice das direções toscas desse meu Brasil varonil.
Sendo assim, acho que, nesta era moderna do futebol brasileiro, está ficando ruim ver times tão bem financeiramente, mas tão mal da cabeça como alguns atuais, que olham pura e simplesmente para o bolso e se esquecem que existe uma nação inteira aguardando que o time realmente faça por onde manter um plantel tão oneroso, sem, contudo chegar a lugar nenhum.
Valha-me Cristo.