Nairlan Clayton Barbosa


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Imaginemos um estádio de Futebol com capacidade para cerca de 20 mil pessoas.

Assentos numerados. Vamos colocá-lo em formato de Arena para você analisar melhor. Então imagine-se com sua família devidamente acomodado olhando de um lado para outro aquele local cheio de torcedores.

Antes é claro você vai até o barzinho que funciona na parte de trás, totalmente equipado para atendê-lo e a todos que ali se encontram.

Mais cedo ao adentrar ao estádio você passou na lojinha que vende "souvenirs" do seu time preferido e comprou um boné e uma buzina para incentivar a equipe durante a partida.

Depois de apanhar um refrigerante para sua família, você retorna ao assento e olha para o campo de uma visão devidamente privilegiada, pois o formato do estádio e dos assentos permitem que seu companheiro torcedor da frente não atrapalhe a sua visão.

Logo atrás mais ao alto as cabines de rádio e TV dão aos locutores uma visão correta do gramado sem nenhum campo cego para que todos que não foram ao estádio possam sentir a emoção da partida. E até mesmo os que foram, através dos seus rádios. Mas são cabines com espaço para o melhor trabalho daqueles que ali exercitam sua profissão.

Lá embaixo um gramado perfeito. A bola rola como num tapete mágico. Passes daqui para lá. Lançamentos excepcionais e viradas de jogo estupendas. Quando a bola corre na grama parece que está sendo empurrada tamanha a sua perfeição em deslizar nela. Fantástico.

Você vibra. O placar eletrônico avisa que está mudado o resultado do jogo.

A galera que está junto sopra a buzina comprada ali mesmo na loja do estádio.

O bilhete do estacionamento que quase cai ao chão no momento da comemoração o lembra que seu carro está devidamente estacionado e não na rua.

O jogo termina e os jogadores vão direto para o vestiário, que antes recebe um pequeno túnel para que possam dirigir-se em segurança para lá.

Você sai feliz por que percebe que assim como sua família grande parte da população da sua cidade acompanhou o jogo pelas emissoras de rádio ou pela TV.

Aqueles que no estádio estiveram por parte do outro time, ficaram impressionados com a organização e a beleza do estádio municipal.

Querem voltar ou levam uma excepcional impressão do que viram.

Agora é ir com cuidado no trânsito e voltar para casa em segurança.

O quê?

Você está achando que estou falando de alguma outra cidade?

Pode muito bem ser aqui na nossa querida Montes Claros se o poder público municipal se empenhar na construção de um estádio para colocar nossa princesinha da rota das cidades importantes do esporte em Minas.

Tomara que ninguém leia estas palavras e simplesmente recite silenciosamente na sua mente:

"Sonha Alice".