Nairlan Clayton Barbosa
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De um lado, um estrategista, analista tático, detentor de títulos nacionais e internacionais, comandando jogadores, um time e sobretudo procurando valorizar uma instituição.
Do outro, um experimentador, inventor, com cérebro atrofiado e totalmente perdido quando se trata de comandar. Sem esquema, sem time, sem nada na mão.
De um lado, mesmo perdendo um homem, expulso de campo, o estrategista recompõe seu time, organiza seus jogadores em campo, e supre a falta da pessoa certa na posição.
Do outro, o louco não sabe pra onde vai, e nem de onde veio. Não sabe aproveitar a vantagem numérica e nem o calor da torcida que lota o estádio na esperança de ver o seu time jogar.
De um lado, o estrategista, mesmo sendo chato, mas profissional, prepara psicologicamente a equipe que tem em mãos por que sabe da importância do jogo. Sabe que é difícil e que precisa ter a equipe nas mãos.
Do outro lado, o burro não repõe as peças certas, finge que entende de futebol, mas não sabe preparar o seu time para um desafio gigante.
De um lado, o verdadeiramente professor de futebol, segura o resultado, por que respeita o adversário e sabe que um resultado positivo na casa do adversário o aproximaria muito do líder no campeonato.
Do outro lado, o inventor manda o time atacar, não respeita a opinião dos profissionais maduros e empurra seu time para o buraco.
De um lado, um profissional competente.
Do outro lado, um burro inconseqüente.
Essa partida aconteceu um dia desses aí... sei não!
