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Sexta-Feira,21 de Novembro

Sapatada na rechonchuda: Contagem regressiva: Faltam 07 dias para o início do Módulo II.

Jornal O Norte
Publicado em 05/02/2009 às 10:14.Atualizado em 15/11/2021 às 06:51.

O MELHOR TÉCNICO



Nesta segunda feira a noite, no CDL de Belo Horizonte foram premiados os melhores do campeonato, que foram agraciados com o Trofeu Guará, ofertado pela quadragésima sexta vez aqueles que se destacaram no campeonato.



O Cruzeiro levou tudo. Teve nove jogadores premiados. O melhor técnico (aí discordo absurdamente), o melhor preparador físico, o artilheiro da temporada, o craque do ano e o melhor dirigente. Fez jus ao trabalho realizado.



O América levou o título de campeão do Módulo II, o Tupi de campeão da Taça Minas Gerais, e o Nosso Formigão levou o Troféu por ter sido campeão da segunda divisão. Que bom!



Mas, vou me ater aqui ao título de melhor técnico. Aí acho que os profissionais da imprensa mineira erraram de forma acintosa. Adilson cometeu tantos erros no último campeonato que simplesmente tirou ele o título de campeão do cruzeiro. Isso. Ele conseguiu fazer o Cruzeiro não ser campeão com suas improvisações. Com seu estilo de jogar, alardeado de moderno, mas que não passou de uma retranca estúpida e sem objetivo.



O Cruzeiro perdeu jogos que não perderia em situações normais. Empatou jogos que não empataria em situações normais. E mesmo quando ganhou, não conseguiu convencer nem mesmo a China Azul, que insistentemente o alcunhou de “Burro”.



Agora, a pergunta: Esse foi o melhor técnico do ano? Que foi o terceiro no campeonato brasileiro quando tinha condições físicas e técnicas de ser o primeiro?



Qual o critério para avaliar um técnico? Seu trabalho ou simplesmente e “apenasmente” um título?



Telê Santana não foi o campeão da copa de 82, mas o seu trabalho lhe deu a condição de ter seu contrato renovado com a CBF, fato inédito naquela ocasião para quem comandasse um selecionado Canarinho. Sim, o trabalho dos que figuram na frente dos times a que comandam deve ser um fator que pese demais na escolha para uma condecoração respeitada como é o Troféu Guará.



Agora, sem bairrismo, se me permitem, quero aqui falar do Técnico Marcelo Oliveira que, sob sua batuta, conseguiu levar um esfacelado Atlético a conseguir uma vaga na competição sulamericana.



Que time o Atlético tinha? Que plantel o Galo ostentava quando por meio de sua base, seu técnico fez uma equipe que, além de pífios jogadores, tinham salários atrasados, desmotivação, e todos os motivos para não jogar meio minuto?



Pois é, foi este time, que no ano do Centenário foi pisoteado em conseqüência da própria inconseqüência do “Bigodudo”, isso mesmo, foi este time que galgou impressionante posição no Brasileirão dificílimo 2009.



Foi sob o comando de um técnico que sabia “tirar leite de pedra” que o Galo subiu na tabela e no conceito dos seus torcedores.



Agora, perguntou ao mais “apaixonado” Cruzeirense?



Quem foi o melhor técnico?



Quem merecia ser o comandante agraciado com uma das mais importantes honrarias do esporte mineiro?



Meu silêncio é sua resposta! 


 


AQUELE ABRAÇO: Hoje vai para meu irmão Nadilson Kleber, que trabalha na Codevasf e como eu, é apaixonado pelo Galo mais lindo do mundo. Pois é, “intelicoisa é outra gência”.



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