Nairlan Clayton Barbosa
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No domingo, após o vexame de sábado, os jornais da capital diziam que Adilson Batista havia jogado a toalha, em relação ao time do Cruzeiro.
Ora, quem jogou a toalha foi o torcedor celeste que enfim pode comprovar que um time da envergadura do Cruzeiro não pode ficar na mão de um aprendiz de técnico.
Um time da envergadura do Cruzeiro não pode ficar na mão de um comandante que não comanda. Alguém que todo dia faz uma experiência diferente e que tem uma panelinha formada de jogadores que não rendem o esperando no time.
Mas não posso me esquivar de dizer que desde o início do campeonato eu disse que não acreditava neste time do Cruzeiro que aí estava.
Na verdade não no Cruzeiro, mas no seu comando.
Por não ver nem humildade para dirigir uma equipe das dimensões do Cruzeiro, nem habilidade, e nem tampouco direção a dar a esta equipe.
Vou bater na mesma tecla: plantel tem, jogador tem, estrutura operacional tem. Ou seja, o problema está justamente no técnico, na liderança da equipe. No comando dos jogadores. Este não tem e nunca existiu.
E a prova viva está aí.
A prova concreta, a prova contundente de que Adilson Professor Pardal Batista está rumando a ser um bom técnico mais ainda não é, foi o jogo contra o Timbú.
Um time apático, um time sem brio, um time sem força, um time sem raça. Um Cruzeiro irreconhecível para sua torcida.
E, francamente, todos sabem do meu amor pelo Atlético, mas um time como o Cruzeiro, que detém os títulos que tem e que por merecimento é um dos times mais benquistos e com melhor estrutura do Brasil, não merece isso.
A China Azul não merece isso.
E minhas palavras devem ter um peso maior justamente por eu ser atleticano.
Mas sou antes de tudo um amante do futebol. E o futebol é maior do que as cores que amamos.
Por isso, a derrota de sábado serviu para deixar bem claro que Adilson Batista não é o ideal para a equipe do Cruzeiro.
Deve deixá-lo o mais rápido possível.
Se não a aflição não será só a do estádio dos Aflitos, mas será uma eterna aflição até que ele chegue a ser bom técnico.
E leve o Cruzeiro ao calvário mortal.
E tenho dito!
AQUELE ABRAÇO: Para o repórter da Rádio Expressão FM Saulo Souza, que a cada dia que passa demonstra ser um profissional qualificado e dedicado não só na cobertura que tem feito, mas também na segurança que passa aos ouvintes. Bola pra frente, Saaaulloooo Souzaaa!!!
