Sampaoli e Eugênio buscam marcas individuais e coletivas na final estadual

Alexandre Simões
@oalexsimoes
26/08/2020 às 00:38.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:23
 (BRUNO CANTINI/AGÊNCIA GALO/ATLÉTICO)

(BRUNO CANTINI/AGÊNCIA GALO/ATLÉTICO)

A decisão do Campeonato Mineiro entre Atlético e Tombense começa nesta quarta-feira, às 21h30, no Mineirão, com os dois treinadores buscando fazer história coletiva e individualmente. E isso transforma o argentino Jorge Sampaoli e o mineiro Eugênio Souza em personagens da final do Módulo I.

Na Era Mineirão, apenas dois técnicos estrangeiros venceram o Estadual, ambos pelo Galo. A última vez foi em 1999, com o time do uruguaio Darío Pereyra superando o América na final. Antes, o ex-zagueiro Olivera tinha levantado a taça em 1985, em cima do Cruzeiro, logo depois de abandonar a carreira de atleta.

Antes, nos anos 1940 e 1950, o Atlético já tinha vencido o Estadual sob a direção de gringos. Félix Magno comandou o time no bicampeonato de 1946 e 1947. Ricardo Díez, o maior treinador estrangeiro da história alvinegra, ganhou o Estadual em 1950, 1954 e 1955. Os dois eram uruguaios.

Não é só a escrita dos gringos campeões mineiros que Sampaoli pode quebrar. Depois de assumir o Atlético apenas na nona rodada da fase classificatória, o argentino pode fazer com que o Estadual seja vencido por um clube que trocou de comando durante a competição depois de 16 anos.

Desde 2004, quando Paulo César Gusmão assumiu a vaga de Vanderlei Luxemburgo no Cruzeiro, o campeão mineiro não tinha troca de treinador durante a campanha.
 
INTERIOR
O maior desafio de Eugênio Moreira é repetir a façanha de Ney Franco, único treinador campeão mineiro desde a inauguração do Gigante da Pampulha, em Estadual com a presença dos clubes da capital, dirigindo uma equipe do interior.

Individualmente, Eugênio, que como jogador foi campeão mineiro pelo Cruzeiro, em 1984 e 1987, pode levantar a taça agora como treinador, o que não acontece desde 2014, com Marcelo Oliveira, que como atleta levantou a taça com a camisa atleticana em 1976, 1978, 1979 e 1983.

Antes, nomes com Adilson Batista, Ílton Chaves, Mussula, Procópio, Barbatana, Orlando Fantoni, Niginho, Lucas Miranda, Ninão, Bengala e Said já tinham alcançado esta façanha.

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