Realidade alvinegra

Como em 2019, Sul-Americana pode ser o título buscado pelo Galo em 2020

Alexandre Simões
17/12/2019 às 09:30.
Atualizado em 05/09/2021 às 23:03
 (BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

(BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

O Atlético conhece na noite desta terça-feira o seu adversário na primeira fase da Copa Sul-Americana, competição internacional que o clube voltará a disputar em 2020. O objetivo é apagar a frustração vivida neste ano e que, diante da força financeira de alguns clubes brasileiros, pode até ser novamente a prioridade atleticana em determinado momento, como já aconteceu nesta temporada.

O sorteio acontece a partir das 20h30, na sede da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), em Luque, no Paraguai, e o Galo enfrentará uma equipe da Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai ou Uruguai. Isso porque são apenas dois potes, com 22 clubes de cinco países.

Assim, além dos brasileiros, o Atlético não pode encarar nesta primeira fase um time da Colômbia, Equador, Peru ou Venezuela, pois todos estarão no Pote 2.

A Copa Sul-Americana começa em fevereiro, já no início da próxima temporada, que para o Atlético terá como primeiro jogo oficial o confronto com o Uberlândia, em 21 de janeiro, no Parque do Sabiá, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro.

Os jogos de ida da primeira fase da competição internacional serão nas duas primeiras semanas de fevereiro, com a volta acontecendo nas duas últimas.

Depois, a Sul-Americana só volta na segunda quinzena de maio, para a disputa da segunda fase, que contará com os 22 classificados da primeira fase, mais dez equipes que virão da Copa Libertadores.
 
DECEPÇÃO
Neste ano, o Atlético foi um dos terceiros colocados na fase de grupos da Copa Libertadores que passou a integrar a Sul-Americana na segunda fase. E o atleticano sonhou com o único título internacional, entre os que são disputados neste momento na América do Sul, que o clube não tem.

Comandado por Rodrigo Santana, o Galo esteve muito próximo da decisão, a primeira em jogo único, e que foi disputada em Assunção, no Paraguai. Nas semifinais, diante do Colón, da Argentina, depois de perder por 2 a 1 em Santa Fé, o Atlético chegou a fazer 2 a 0 no Mineirão. Mas deixou o adversário diminuir e foi derrotado na disputa de pênaltis.

Na final, o Colón foi derrotado por 3 a 1 pelo Independiente del Valle, do Equador, time comandado pelo espanhol Miguel Ángel Ramírez, de apenas 35 anos, que por causa do belo trabalho à frente da equipe equatoriana entrou no radar atleticano.
 
ARGENTINOS
Entre os possíveis adversários do Atlético na primeira fase, aqueles que são considerados mais difíceis são sem dúvida os argentinos. Principalmente Independiente, que já venceu a Copa Sul-Americana por duas vezes (2010 e 2017), Vélez Sarsfield, e Lanús, que venceu o torneio em 2013. Naquele ano, o Galo ganhou a Libertadores, o que fez os dois clubes jogarem a Recopa em 2014, com o atleticano fazendo a festa numa taça garantida dentro do Mineirão.

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