Raposa perde, mas ainda acredita no título - O galo levou a melhor no primeiro jogo da final do mineiro, mas o Cruzeiro acredita na força da torcida para levar o título na próxima partida.

Jornal O Norte
10/05/2011 às 10:46.
Atualizado em 15/11/2021 às 17:27

O Atlético saiu na frente no primeiro duelo da decisão do Campeonato Mineiro. O Galo derrotou o Cruzeiro por 2 a 1, neste domingo, na Arena do Jacaré, e ficou a um empate de conquistar o bi estadual. Mancini e Patric fizeram os gols do alvinegro, enquanto Wallyson descontou para os celestes. Com a vitória o time atleticano quebrou um tabu envolvendo os últimos clássicos.

Para se recuperar e conquistar o 37º título estadual, o Cruzeiro precisa vencer por um gol de diferença o jogo da volta, no próximo domingo, novamente em Sete Lagoas. No segundo e decisivo duelo, a exemplo do clássico deste domingo, quando só a torcida do Galo teve acesso ao estádio, será a vez de os cruzeirenses atuarem com o apoio dos torcedores.




OS GOLS

O Atlético imprimiu um ritmo nos primeiros minutos e saiu na frente aos 4min, em jogada que Mancini recebeu falta pela esquerda, aparecendo bem nas costas de Pablo. O próprio Mancini cobrou e mandou a bola para as redes de Fábio, que ficou apenas assistindo e não esboçou reação.

Montillo começou a aparecer mais e levou o Cruzeiro ao empate. Aos 26min, ele puxou contra-ataque pelo meio e deixou Wallyson em condições de marcar. O atacante dominou e chutou no canto direito de Renan Ribeiro que nada pôde fazer.

Aos 36 minutos, Magno Alves descobriu Patric penetrando livre pela direita. O lateral chutou cruzado, à direita de Fábio, e calou as vaias da torcida com o segundo gol alvinegro:

O jogo ficou parado em alguns instantes, depois que Wallyson foi atingido por um objeto que veio das cadeiras. Quando a partida recomeçou, o panorama não mudou. O Atlético continuou insistindo nas laterais, enquanto o Cruzeiro procurava chegar no toque de bola.

No segundo tempo o Cruzeiro voltou a campo com uma alteração. Cuca mandou a campo Leandro Guerreiro, sacando Pablo, que saiu contundido. A substituição até surtiu efeito, já que o time celeste reforçou a marcação pelo lado direito da defesa, setor bem explorado pelo Galo no primeiro tempo. Os azuis aumentaram o ritmo em busca do empate.

Mais seguro, o Cruzeiro atacou mais, mas sem levar muito perigo ao gol de Renan Ribeiro. Do lado atleticano, Mancini e Magno Alves já não conseguiam incomodar como no primeiro tempo. A tática do Galo ainda era explorar os contragolpes, mas faltava um homem de área para concluir os lances. Tanto que Dorival Júnior apostou na velocidade de Neto Berola, lançado no lugar de Magno Alves. A ordem era ter uma opção para jogar pelos flancos.

Cuca mexeu novamente, trocando Ortigoza por Fabrício, que entrou em campo disposto a arrumar confusão, por causa das provocações e entradas mais ríspidas. O Cruzeiro teve mais posse de bola. Na melhor oportunidade, Gilberto acertou a trave de Renan Ribeiro e Montillo não aproveitou o rebote. Em outra chegada perigosa dos azuis, Wallyson desviou de cabeça, mas não o suficiente para vencer Renan Ribeiro, que defendeu firme. O time celeste ainda perdeu o argentino Montillo, expulso depois de falta em Giovanni.

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