O voleibol foi jogado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos em 1924, como parte de um evento especial onde foram apresentados esportes americanos. Apenas após a Segunda Guerra Mundial, todavia, começou-se a considerar a possibilidade de adicioná-lo ao programa das Olimpíadas, sob a pressão da recém-formada Federação Internacional (1947) e algumas das confederações continentais. Para angariar apoio para esta proposta, foi organizado em 1957 um torneio-exibição durante a 53a sessão do COI em Sófia, Bulgária. A competição foi um sucesso, e o esporte foi oficialmente introduzido em 1964.
O torneio olímpico de voleibol era originalmente uma competição bastante simples, com formato semelhante ao que é empregado até hoje na Copa do Mundo: cada time disputava uma partida contra todos e o vencedor era aquele com maior número de vitórias ou, em caso de empate, um maior set average ou point average. A principal desvantagem deste sistema - usualmente denominado confronto direto ou round-robin - é que os vencedores podiam ser determinados antes do final da competição, o que fazia o público perder o interesse nos jogos remanescentes.
Para resolver este problema, a competição foi dividida em duas fases: uma “rodada final” foi introduzida, com quartas-de-final, semifinais e finais. Desde sua criação em 1972, este novo sistema tornou-se o padrão para os Jogos Olímpicos e passou a ser usado em outros esportes, no chamado “formato olímpico”.
O número de times disputando os jogos também cresceu em ritmo constante desde 1964. Desde 1996, 12 equipes têm participado do torneio, tanto no masculino e no feminino. Cada uma das confederações continentais de voleibol é representada por no mínimo uma equipe nas Olimpíadas.
Brasil, Japão e União Soviética são as únicas nações que conquistaram o ouro tanto no masculino quanto no feminino. O Brasil ainda é o único país que possui o ouro tanto no voleibol masculino e feminino de quadra quanto no voleibol masculino e feminino de praia.
MONTES CLAROS
No Norte de Minas, o time de Vôlei de expressão foi o MCTC – Montes Claros Tênis Clube, que disputou entre as décadas de 80 e 90 torneios e competições ligadas a Belo Horizonte e ao Minas Tênis Clube, que organizou diversas copas no Norte de Minas com o objetivo de angariar talentos.
Em 2009, um projeto encampado pelo empresário Vítor Felipe, o Vitão, e seu pai, o também empresário José Felipe, em parceria com a Prefeitura, deram vida a um sonho antigo de que Montes Claros pudesse ter uma equipe de profissionais que disputassem a Super Liga, o campeonato mais importante da modalidade no país. Naquele ano, o time conquistou o vice-campeonato, disputando com o Pinheiros o título. De lá para cá, o projeto nunca parou e hoje a cidade é reconhecida nacionalmente não só pelo que a equipe representa, mas também pela sua apaixonante torcida, recorde de público em 7 temporadas.