Com um gol de Gérson, cobrando
pênalti aos 37 minutos do segundo
tempo, Alvinegro conquista
os três pontos e respira no Brasileirão
Gérson converteu cobrança de pênalti aos 37 minutos do segundo tempo (foto: Frankie Marcone/Futura Press)
Rodrigo Fonseca para o Portal Uai
Como previa o técnico Emerson Leão, a reta final do Campeonato Brasileiro será puro sofrimento. A vitória do Atlético sobre o lanterna América-RN, em Natal, foi um bom exemplo. O Galo, depois de errar muito, arrancou os três pontos somente aos 37 minutos do segundo tempo, com Gérson, cobrando pênalti. Com o 1 a 0, o Atlético pulou da 16ª para a 14ª colocação, com 40 pontos, abrindo dois pontos da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, a equipe enfrenta o Vasco, também ameaçado de queda, domingo que vem, no Mineirão. Já o América, com 16 pontos, está, matematicamente, de volta à Segunda Divisão.
O JOGO
Encarar o lanterna, e virtualmente rebaixado há algumas rodadas, América não foi nada fácil para o Atlético. A promessa de terminar o campeonato lutando foi cumprida pelo time potiguar. Logo com um minuto de partida, quase abriu o placar com Geovani, que arrancou em velocidade, bateu rasteiro e bola bateu na trave. Aos 11 minutos, outro susto no Galo. Desta vez, Wesley Brasília recebeu na cara do gol, dominou, mas foi travado na hora certa pelo zagueiro Leandro Almeida.
Desorganizado no meio-campo, o Atlético teve muitas dificuldades para furar a marcação potiguar. O Alvinegro insistiu em atacar pelo meio, facilitando o corte. A primeira chance atleticana foi aos 13 minutos, com Vanderlei, que finalizou muito mal. Na primeira boa jogada trabalhada, o Galo quase abriu o placar. Aos 23, após ser lançado na área, Thiago Feltri tocou para trás e Marquinhos chegou batendo. O goleiro Sérvulo se esticou todo para salvar o América.
A resposta dos donos da casa foi à altura. Aos 32, Wesley Brasília driblou Marcos, chutou na saída de Juninho e Bilu evitou o gol em cima da linha. Nos minutos finais da etapa, o Atlético foi mais presente no ataque, ameaçando na maioria das vezes através das chamadas ‘bolas paradas’. A melhor oportunidade foi aos 36 minutos. Depois da cobrança da falta, Leandro Almeida cabeceou forte e Sérvulo fez grande defesa.
SEGUNDO TEMPO
O Galo voltou com duas alterações. Saíram o armador Marquinhos e o centroavante Vanderlei para as entradas dos atacantes Marinho e Eduardo. O time até teve uma chance com Marinho, aos sete minutos, quando ele dominou a bola de frente para o gol, bateu de virada, mas a bola saiu por cima.
Além dos erros da etapa inicial, o Atlético, sem um jogador de armação no meio-campo, passou a fazer a ligação direta da defesa com o ataque. Só voltou a finalizar aos 23 minutos, com Leandro Almeida, com uma meia-bicicleta, que foi para fora. Aos 29, quase o gol alvinegro. Eduardo cabeceou na trave. Na sobra, Marinho foi derrubado na área, mas o árbitro nada marcou.
O alívio atleticano só veio aos 37 minutos, com Gérson cobrando pênalti cometido por Tony, que cortou a bola com a mão dentro da área. Nos minutos finais, o sofrimento seguiu, mas o Galo soube administrar a vantagem.