Luís Eduardo, a esperança do Funorte: - O grande objetivo é subir para o módulo II

Jornal O Norte
Publicado em 05/06/2008 às 14:33.Atualizado em 15/11/2021 às 07:34.

Heberth Halley


Repórter



O novo treinador do Funorte, Luis Eduardo, foi apresentado ontem pela manhã no centro de treinamento à imprensa, durante coletiva, e já chegou falando em profissionalismo, contratações de jogadores disciplinados e muito trabalho. Luis Eduardo, formado em Educação Física pela faculdade de Volta Redonda, chegou ao lado do preparador físico Marco Aurélio, o qual indicou, e disse que o objetivo principal é a classificação para o módulo II do campeonato mineiro.






(foto: XU MEDEIROS)


O preparador físico Marco Aurélio, o diretor financeiro do Funorte, Cristiano Júnior, e o treinador Luis Eduardo, durante coletiva de imprensa na manhã de ontem



Luis Eduardo começou como treinador em 1990 no Democrata de Governador Valadares, depois trabalhou em outras equipes como Mamoré, Uberaba, Patrocinense, e recentemente estava no Araxá, onde foi campeão da segunda divisão em 2007, garantindo a vaga  para o módulo II. Em outros tempos levou o Uberaba à primeira divisão e o Mamoré. Luis Eduardo foi ex-goleiro do Atlético de 1977 a 1986, sendo reserva de João Leite por muitos anos.



POR QUE O FUNORTE?



- Recebi uma punição de 50 dias da FMF – Federação mineira de futebol, mas já cumpri. Tive propostas do próprio Araxá, a diretoria e o pessoal de lá pediram para que eu ficasse para a Taça Minas Gerais, mas preferi o campeonato mineiro da segunda divisão, tive mais interesse de vir pra Montes Claros. Vim mostrar meu trabalho. Nesta competição seu trabalho aparece mais. Gostei da estrutura do clube. Quero ser campeão com o Funorte, garantir a classificação para o módulo II e dar seqüência ao meu trabalho aqui.



CONTRATAÇÕES



- Cheguei hoje (ontem), vou ainda sentar com a comissão técnica e diretoria do Funorte e analisar alguns nomes para poder vir para o Funorte. Tenho jogadores de minha confiança, mas ainda vamos analisar com calma quem iremos trazer.



JOGADORES DISCIPLINADOS



- Temos que observar com muita consciência os jogadores que iremos trazer. Temos que trazer o profissional correto. Contratar certo. Gosto de exemplificar situações. O goleiro Everaldo daqui de Montes Claros, como qual trabalhei no Mamoré, é um excelente profissional. O zagueiro Odair, também de Montes Claros, é outro profissional exemplar. Temos que sentar e analisar com muita consciência quem iremos contratar, queremos jogadores que sejam bons profissionais e não aqueles que vêm para passear.



DISCIPLINA



- Como eu já disse, temos que trabalhar com jogadores profissionais que queiram trabalhar. Não tem como cuidar da vida particular dos atletas. O que temos que fazer é trazer jogadores profissionais. Se algum jogador não estiver fazendo o que a gente pede extra-campo, se não tiver unido com o grupo, esse não trabalha comigo.



LUIS EDUARDO



- Vim para o Funorte porque tenho um objetivo de vida, quero vencer na profissão. Vou errar, mas pode ter certeza que farei o melhor para que a equipe vença. Sei que, às vezes, vocês da imprensa vão questionar o porquê escalei aquele atleta e não o outro, mas na minha visão deve ser por questão da parte técnica, ou tática, mas podem ter certeza: vou fazer o melhor para que o Funorte suba.



CARTOLAGEM



- Acredito que no módulo II, por exemplo, sem dúvida teve favorecimento para o América subir. O jogador levou três cartões e jogou, teria que ser punido, mas no tribunal todos os jurados foram unânimes ao América. Fizeram de tudo para o América subir. Mas acredito que na segunda divisão não tem esse favorecimento.



CATEGORIA DE BASE



- Gosto de dar oportunidade para os atletas do júnior, mas são eles mesmos que fazem a sua própria oportunidade surgir. Se tiverem sobressaindo no campeonato de júnior, terão, sem dúvidas, oportunidades no profissional e aí automaticamente o futebol vai aparecer. Sempre observo os coletivos e os jogos do júnior para quando precisar lança-los no profissional.



FORMA DE TRABALHO



- Gosto de realizar trabalho técnico, como dois toques, coletivos, mas isso depende de cada jogo, e da semana que antecede a partida. Quero trabalhar com 25 jogadores, acho que é ideal, e quando precisar buscar atletas do júnior.



MARCO AURÉLIO



- Ele trabalhava no Ipatinga e no Democrata e admirava o seu trabalho. Aí, em 2004 no Mamoré, convidei-o pela primeira vez para trabalhar comigo. Depois trabalhamos no Democrata e no Araxá. Tenho muita confiança nele. Posso sair para assistir a um treino do júnior e deixar o trabalho em suas mãos, e sei que tudo vai correr normalmente.



INÍCIO DOS TRABALHOS



- Ainda vamos definir. Vamos sentar e conversar com a diretoria, contratar os jogadores e logo em seguida definir o início dos trabalhos.  



PRINCIPAL OBJETIVO



- Temos uma experiência no futebol mineiro e o conhecemos um pouco do caminho para a classificação. Vou passar meus ensinamentos e minha visão de que tenho para se chegar lá. Nosso objetivo é exatamente esse: colocar o Funorte no campeonato mineiro do módulo II, o título é conseqüência.

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