(Bruno Cantini/atlético)
A campanha do Atlético na Primeira Liga é um retrato fiel da temporada irregular do clube. Na decisão contra o Londrina, hoje, às 21h45, no Estádio do Café, o Galo terá o terceiro treinador em seis partidas pelo torneio amistoso.
Apresentado há apenas uma semana, Oswaldo de Oliveira fará a estreia pessoal pela competição justamente na final, concluindo a caminhada de poucos altos e muitos baixos iniciada por Roger Machado e assumida no meio do caminho por Rogério Micale.
Ainda sem conhecer profundamente o elenco e com a preparação praticamente limitada ao diálogo e à recuperação física dos jogadores, o comandante enfrentará um adversário em situação oposta.
À frente do Tubarão há mais de seis anos (desde abril de 2011), o técnico Claudio Tencati ultrapassou recentemente a marca de 250 jogos pela equipe e é o mais longevo no cargo dentre todos os clubes das quatro divisões nacionais.
Nesse período, levou o Londrina da Segundona estadual ao título do Campeonato Paranaense, em 2014, e obteve os acessos às Séries D, C e B do Brasileirão.
‘BICHO’ DIVIDIDO
Mais do que a taça e o prêmio de R$ 2,1 milhões, a conquista da Primeira Liga representaria uma mudança de clima no Atlético e daria uma injeção de otimismo na luta pela vaga na próxima Copa Libertadores, via “G-7” da Série A.
Nas fases anteriores, o time acumulou três vitórias, um empate e uma derrota, mas com pouco brilho mesmo nos triunfos.
Na Era Roger, o Atlético disputou as três partidas da primeira fase e chegou a ter a classificação ameaçada, após derrota no clássico para o Cruzeiro (1 a 0), vitória sobre o Joinville (2 a 0) e empate diante da Chapecoense (2 a 2), com time reserva na terceira rodada.
Após um hiato de cinco meses, o Galo voltou ao torneio já sob o comando de Micale. Nas quartas de final, passou pelo Internacional (1 a 0). E, na semifinal, ensaiou um futebol eficiente, mas sofreu para eliminar o Paraná dentro do Independência, também pelo placar mínimo, atuando com força máxima.