Falta pontaria

Desempenho do Galo poderia ser melhor se não fossem os erros em demasia

Thiago Prata
22/08/2019 às 07:30.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:06
 (BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

(BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

O desempenho ofensivo do Atlético sob a tutela de Rodrigo Santana é positivo. Em 28 partidas com ele no comando, o time estufou as redes 36 vezes, o que significa uma média de 1,28 gol a cada 90 minutos. Em 14 jogos (ou seja, em metade dos confrontos), o Galo anotou dois ou mais tentos por duelo. Mesmo assim, a quantidade de chances desperdiçadas em determinadas ocasiões, vide o revés para o Athletico-PR e mesmo o triunfo por 2 a 1 em cima do La Equidad, dão a impressão de que o ataque alvinegro não é tão poderoso assim.

E olha que não é por falta de criação de jogadas, sobretudo em casa. Considerando os dois últimos desafios do Atlético pela Sul-Americana, no Independência, a média é de 21,5 finalizações por jogo.

Diante do La Equidad, foram 21 arremates, sendo nove certos e 13 errados. Nos 2 a 0 sobre o Botafogo, o número foi superior: 22 finalizações. Os números são do Footstats.

Já nos dois duelos mais recentes pelo Campeonato Brasileiro, o Galo teve um aproveitamento superior. Nos 2 a 1 em cima do Fluminense, o time alvinegro chutou 18 bolas. No triunfo alcançado no embate perante o Cruzeiro, 14. Ou seja, em ambos os duelos, o Atlético precisou de menos arremates para acertar o mesmo número de gols que fez sobre Botafogo e La Equidad.

Em todas essas ocasiões, os comandados de Santana levaram a melhor. Porém, nem sempre foi assim. Contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada, na última rodada da Série A, perdeu de 1 a 0, para desespero do treinador.

“Não merecemos a derrota. O que a gente pecou foi nas finalizações. Antes do gol, criamos umas duas ou três chances. No mínimo, um empate seria mais justo”, ressaltou ele.

Já contra o La Equidad, o Galo poderia ter construído uma goleada. Mas desperdiçou chances incríveis. Só no primeiro tempo, foram três bolas na trave. No segundo, perdeu um pênalti.

“A gente fica feliz por estar criando. Se não estivéssemos, eu ficaria um pouco mais preocupado. Acredito que a ansiedade de fazer gol e querer alargar o placar está fazendo a gente pecar nas finalizações”, declarou o comandante, que, no entanto, prega serenidade e mostra confiança de que as coisas possam vir a melhorar.

“Falta um pouco de lucidez por conta dessa ansiedade. Mas faz parte. Vamos corrigir, mostrar os erros cm vídeos de pós-jogo. Estamos trabalhando as finalizações e concluindo bem”, completou.

O próximo embate do Atlético é neste sábado, diante do Bahia, às 11h, no Independência, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. A volta das quartas da Sul-Americana será na terça-feira, ante o La Equidad, em Bogotá.

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