Estudo vê risco de dano cerebral no futebol profissional

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Jornal O Norte
Publicado em 01/03/2017 às 07:00.Atualizado em 15/11/2021 às 14:54.

Um estudo realizado pela Universidade College London, diz que os jogadores de futebol profissional podem estar em risco de sofrer danos cerebrais que podem provocar demência – tão sérios quanto aos que acometem atletas de boxe e futebol americano.

Os danos são um risco de levar os jogadores até a morte precoce. No estudo, analisaram como anos de “cabeçadas na bola” levariam ao mesmo tipo de dano progressivo observado em lutadores peso pesados.  

Foram estudados casos de 14 ex-jogadores (13 deles profissionais e um amador), que iniciaram no futebol (e com as cabeçadas na bola) durante a infância ou no início da adolescência, e que foram hospitalizados entre 1980 e 2010 com demência.  

DEMÊNCIA
Os sinais de demência começaram quando eles tinham em torno de 65 anos – enquanto que, na população em geral, começam apenas aos 75 anos – e 12 dos 14 casos analisados, os ex-jogadores morreram com demência avançada.

As autópsias revelaram que quatro mostravam sinais de Encefalopatia Traumática Crônica (ETC) - uma proporção bem maios do que a encontrada no resto da população (12%) – e também que sofriam com Alzheimer.  

É a primeira vez que se confirma a relação da ETC com ex-jogadores de futebol em um estudo. Os pesquisadores disseram ainda ser indispensável fazer um estudo em maior escala, com a colaboração da FIFA.

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