George Nande
Colaboração para O NORTE
Apesar do céu nublado e do tempo um pouco frio para os padrões regionais, o clima era de calçadão de Copacabana, na manhã do dia 17 de maio, no Max-Min Clube, com pessoas se cumprimentando e transitando de um lado para outro na orla do mais novo empreendimento: o Estádio José Geraldo Maia Batista, cognominado de Batistão, completando a trilogia que começou com o Estádio Waldeir Duarte Barreto (Barretão) e depois com o Estádio José Hermes Malveira (Malveirão). Todos os ingredientes foram reunidos em torno da inauguração da obra, inclusive um conjunto de bolas que já fazia a alegria de crianças e adultos nos quatro campos do clube.
Após meses de intenso trabalho, o presidente Joaquim José da Silva não via a hora de entregar o novo campo aos associados. Por sua vez, o diretor-financeiro José Geraldo Maia Batista, o Gê, não via a hora de dar o pontapé inicial que marcaria a inauguração da obra que o colocaria no rol dos eternizados. E bem cedo, lá estavam os dois, cercados pelos familiares e amigos, recebendo a todos com simpatia, com cada pessoa que chegava fazendo elogios à beleza do novo palco do futebol. Para todos, trata-se de uma obra de encher os olhos, especialmente o verdejante gramado, onde a bola já deslizava com maestria entre os peladeiros.
Um festival de partidas foi marcado para a inauguração das obras, mas as atenções se dividiam entre as jogadas e a integração de associados e convidados no calçadão, entre eles dirigentes, ex-diretores e personalidades de vários segmentos. Vedetes da atualidade, câmeras digitais e celulares registravam todos os momentos, como a chegada do padre Antônio Avilmar para benzer as novas instalações. E foi em meio a uma profusão de emoções que o presidente Joaquim José da Silva inaugurou a obra com o descerramento da placa e um discurso de valorização e reconhecimento ao trabalho do homenageado, carinhosamente chamado como Gê.
Cercado pelo carinho da esposa Maria de Lourdes Brito, pelos filhos Ludmila e André Luiz, e demais familiares, José Geraldo Maia Batista viu surgir à sua frente um monumento em referência ao empreendimento: a figura metálica de um jogador dourado com uma bola nos pés e duas placas um pouco mais embaixo, uma com os nomes da diretoria e outra em sua homenagem, com os seguintes dizeres: “Gê, de uma história nasceu o sonho. E um ideal - com muita luta, dedicação e entusiasmo - resultou neste palco iluminado e abençoado, onde o coração de nossos peladeiros pulsará sempre sob intensas emoções e alegrias. Gê, no mínimo, você é o máximo! Nosso reconhecimento e gratidão. Diretoria Executiva, Associados e Colaboradores, Montes Claros, 17 de maio de 2009”.
E foi com emoção e show pirotécnico que o homenageado também deu o pontapé inicial que selou de vez a inauguração do está batizado com o seu nome, onde crianças e adultos deram espetáculos e dois times de mulheres deram u um show de graça, simpatia e bom futebol. O primeiro gol do Batistão foi feito pelo peladeiro Luiz Henrique Mourão no goleiro Edson Careca. No futebol feminino, o time das filhas e esposas dos diretores venceu o das associadas por 2 a 0, com gols de Ana Maria e Ana Clara. Após os jogos, associados e convidados participaram de um farto churrasco de confraternização, tendo como panos de fundos shows musicais que embalaram todos até o final da tarde de domingo, ainda com a emoção fluindo por todo o clube.
