Ele não atua há três meses pela Libertadores. Deu, como todo o time, adeus à competição ainda na fase de grupos e, ainda assim, é o vice-artilheiro da competição, com cinco gols.
E, a partir de hoje, quando o Atlético começa a encarar os colombianos do La Equidad por uma vaga nas semifinais da Copa Sul-Americana, Ricardo Oliveira tem tudo para voltar a ser decisivo numa competição internacional.
O jejum de 15 partidas sem balançar as redes ficou para trás diante do Fluminense, pelo Brasileiro, há duas semanas, e o “Pastor” acabou poupado no fim de semana justamente para entrar com tudo no gramado do Independência, às 21h30. Com promessa de casa cheia e possibilidade de recorde de público na nova versão da arena.
Se mesmo para um jogador experiente, que vestiu camisas internacionais pesadas, como a do Milan, o psicológico pesa, o reencontro com as redes pode ser um aliado importante. E, quem sabe, dar início a sequência parecida à que conseguiu no começo da temporada.
O torcedor ainda se lembra do início primoroso do camisa 9 que, apenas no confronto com o Danúbio, pela fase prévia da Libertadores, marcou quatro gols, sendo decisivo para a classificação alvinegra.
O quinto pela competição, já na fase de grupos, traz recordações menos positivas – depois de fazer contra o Cerro Porteño, em Assunção, os paraguaios viraram de forma impiedosa (4 a 1).
Pouco depois começaria uma seca que entrou pela pausa para a Copa América. Já na Sul-Americana, diante do Unión La Calera, aliás, foi entrando em seu lugar que o jovem Alerrandro marcou o gol que levou para os pênaltis a definição da vaga.
Mas se a fase é de dar fim a jejuns, o jogo desta terça-feira traz uma oportunidade interessante. São exatos 350 minutos sem marcar em jogos por competições internacionais.
BOM HUMOR
Uma situação que o atacante encara com bom humor.