Na história da Paralimpíada, o Brasil contabiliza 230 medalhas: 73 Ouros, 83 Pratas e 74 Bronzes. Houve conquistas em 11 modalidades, com 44 atletas. O atletismo é o esporte que mais obteve pódios. Foram 109 (32 de Ouro, 47 de Prata e 30 de Bronze), à frente da natação, que ganhou 83 (28, 27 e 28).
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CBP) projeta que o país tem condições de ganhar entre 11 e 14 medalhas de Ouro somente no atletismo. Dois multimedalhistas, Terezinha Guilhermina e Lucas Prado, poderão subir ao pódio mais de uma vez. Além deles, entre os 61 atletas desponta um terceiro nome, o de Yohansson do Nascimento, Ouro nos 200m e Prata nos 400m em Londres.
Outro esporte em que o Brasil tem tradição é com a natação. A principal estrela é Daniel Dias. Com 15 conquistas, é o maior medalhista do país. Ao lado dele se destacam Clodoaldo Silva, que participa de Paralimpíadas desde 2000 e já soma 13 medalhas, e André Brasil, que estreou em Pequim’2008 e tem 10 pódios paralímpicos.
Outras chances do Brasil estão no futebol de cinco, para atletas cegos, que já tem três ouros (Atenas’2004, Pequim’2008 e Londres’2012). Além disso, o Brasil é tetracampeão mundial na modalidade e não perdeu nenhuma disputa desde 2006. O goalball, para deficientes visuais, tem chances tanto no masculino como no feminino. Em Londres, a equipe masculina foi Prata.
No judô, também para deficientes visuais, o Brasil disputará em 12 categorias, com expectativa de conquistar duas ou três medalhas. Os destaques são Antônio Tenório, primeiro de Ouro desse esporte, em Atlanta’96. O esporte já acumula 18 medalhas para o país.