Arena da Baixada, mas também do Galo

Luciano Dias
14/08/2019 às 10:05.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:59
 (BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

(BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

“É sempre difícil jogar no gramado sintético da Arena da Baixada”. Esta é uma das frases mais ouvidas no futebol brasileiro nos últimos anos quando uma equipe vai enfrentar o Athletico-PR na casa dele. 

Com 73% de aproveitamento em partidas do Brasileiro desde a implantação do piso artificial em 2016, o Furacão costuma intimidar os adversários no estádio. Só nesta edição do torneio, são 13 pontos conquistados em 15 disputados. 

Mas contra o Galo os números do time paranaense são negativos. A equipe alvinegra não perdeu os três jogos realizados na Arena da Baixada com o gramado sintético – são duas vitórias e um empate. 

O primeiro encontro entre os dois clubes com o piso incomum no futebol brasileiro aconteceu em 2016. O jogo da segunda rodada terminou empatado em 1 a 1. Em 2017, com gols de Robinho, o Atlético superou os paranaenses por 2 a 0. No ano passado, Bremer e Roger Guedes balançaram as redes na vitória por 2 a 1, de virada. 

Sábado, às 19h, o Galo terá novamente o Furacão na Arena da Baixada pela frente. A manutenção do bom retrospecto recente contra o Furacão poderá manter o time alvinegro no G-4. Já o time paranaense, que tem uma partida a menos, é o 11º colocado com 19 pontos.
 
TREINADORES
Rodrigo Santana será o quarto treinador em quatro anos que montará uma estratégia no Galo para vencer o Furacão na Arena da Baixada. Marcelo Oliveira, em 2016, Oswaldo de Oliveira, em 2017, e Thiago Larghi, em 2018, comandaram o Galo no estádio desde a adoção do piso sintético. 

A grama da Arena da Baixada foi instalada pelo Atlético-PR em 2016 como alternativa aos problemas no cuidado com a natural. Como um rio passa embaixo do estádio e o sol praticamente não atinge o gramado, o campo tinha várias falhas e era alvo constante de críticas dos adversários. 

Outro motivo é a economia. Antes da inauguração do novo piso, o clube utilizava uma máquina que funcionava como um “sol artificial”, mas que custava R$ 100 mil por mês. Com o gramado sintético, o Furacão calcula uma economia de R$ 1,2 milhão por ano. 

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