Aposta na trinca. Mas em qual?

Alternância entre homens de frente marca campanha do Galo no Brasileiro

Rodrigo Gini
01/10/2019 às 09:14.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:01
 (BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

(BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

Nos tempos da conquista da Copa Libertadores, havia o quadrado mágico (Ronaldinho Gaúcho, Bernard, Diego Tardelli e Jô). Agora o poderio ofensivo alvinegro não é o mesmo daquele período – se o argentino Di Santo começa a se afirmar como o atacante de referência, Ricardo Oliveira e Alerrandro seguem devendo. Mas o jogo atleticano ainda passa pelos três homens ofensivos do meio. 

Difícil, no entanto, é guardar na memória a trinca responsável por servir ao goleador e aparecer à frente como opção de conclusão. Afinal, suspensões, contusões e problemas físicos à parte, falta continuidade no Campeonato Brasileiro.

Na competição, dez foram as formações diferentes e sete os jogadores escalados por Rodrigo Santana, que começou apostando em Luan, Chará e Geuvânio, o que coincidiu com uma fase de ótimos resultados e a liderança.

A essa altura, o equatoriano Cazares se recuperava de contusão e foi inicialmente poupado para retomar condição física, estreando diante do Flamengo (2 a 1 no Independência).

Veio então o trio que seria o mais constante (e, no imaginário do torcedor, o titular), com Luan, Cazares e Chará. E uma sequência de quatro partidas interrompida diante da Chapecoense, em Santa Catarina, quando um time misto foi a campo, dando a primeira oportunidade a Otero, que havia retornado do mundo árabe, e Vinícius. 

O jogador contratado ao Bahia marcou um dos gols e iniciou uma boa fase que justificou a escalação pelas próximas sete partidas (exceção feita ao confronto com o ex-clube, por exigência de contrato). 

Diante do Internacional, Cazares começou no banco – na mesma semana, foi acusado por duas mulheres de tentativa de agressão numa festa. E as derrotas em sequência fizeram com que o treinador desse oportunidade ao jovem Bruninho que, diante do Colorado, marcou o primeiro gol como profissional.

Com Luan em período de queda técnica e fora dos planos do treinador por alguns jogos (sequer viajou a Santa Fé para encarar o Colón pela Copa Sul-Americana), Geuvânio voltou a ter oportunidade diante do Avaí, mais uma partida com escalação alternativa.
 
CONTUSÃO
Domingo, na vitória sobre o Ceará, no Independência, mais uma vez Luan, Cazares e Chará iniciaram no meio, mas a contusão do colombiano (um estiramento na coxa) o tira das próximas partidas, sem previsão de retorno. 

Mais uma vez Santana terá de quebrar a cabeça para encontrar uma nova formação, muito provavelmente inédita. Depois de um recomeço discreto, Otero mostrou boa movimentação ao entrar no Horto e tudo indica que atuará ao lado de Luan e Cazares amanhã, diante do Vasco, novamente em casa.

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