Geraldo Sá
Teólogo, contabilista e cronista esportivo da Expressão
Quando era estudante do antigo primário, nos idos de 1968, a minha grande meta era tirar ao menos a média na nota da escola. Tempos em que não se priorizava o ensino como a alavanca capaz de alcançar o mundo.
Hoje, o ensino tem novas propostas e desafios pessoais que remete o aluno para notas mais alvissareiras em busca de melhores condições no mercado competitivo de trabalho.
O Adilson "professor" Batista, também deveria, quando estudante possuir as mesmas propostas da primeira referencia aqui. Ontem vi o jogo entre Cruzeiro x Palmeiras. Um jogo repleto de expectativas, principalmente porque o Grêmio perdeu em casa para o contraditório Goiás. E mais, a volta do Ramires, a estréia do Tiago Ribeiro e a anunciada presença dos torcedores.
Esperava um cruzeiro aguerrido, destemido e extremamente combativo. Não foi o que aconteceu. Pelo contrário, o Palmeiras é que, até a expulsão do jogador Lênin (que só joga contra a raposa mineira), teve o controle do jogo; cabendo ao cruzeiro, somente lances esporádicos sem grande perigo iminente.
Sinceramente, não vi o desejo do treinador Batista em obter a vitória. Não conhece, mesmo convivendo com os atletas já há algum tempo, as características dos jogadores; e isso, aliado à sua "teimosia" cultivada com a paciência de poucos torcedores e a complacência dos diretores celestes.
Pela proposta do "professor", Libertadores ou Copa Sul Americana ta de bom tamanho. É melhor que cair. Nem agrada, nem desagrada. É suportável. É negociável. Dá pra levar numa boa. Dá dentro da média. De qualquer forma, é muito pouco para o que se conhece de Cruzeiro.
