Egressos e acadêmicos dos cursos de nutrição da Funorte e Fasi participam de palestra
(ARQUIVO PESSOAL)
Ter uma alimentação saudável e balanceada é fundamental para a saúde de qualquer pessoa. Para o diabético pode ser o diferencial no tratamento da doença que acomete mais de 12 milhões de brasileiros.
Segundo a nutricionista Marina Moreno Wardi, a alimentação ajuda na prevenção da doença e do uso de medicações e, principalmente, na redução do tipo 2.
Conselheira do Conselho Regional de Nutrição 9ª Região em Montes Claros (CRN9), Marina Wardim participou de uma palestra aberta para profissionais e alunos das Faculdades Integradas do Norte de Minas (Funorte) e Faculdade de Saúde Ibituruna (Fasi).
Ela diz que é de extrema importância o debate do assunto, já que é uma doença sobre a qual se criam vários mitos e crenças. “É essencial tanto para o profissional quanto para a população saber como deve ser a alimentação de um paciente diabético”, ressalta.
Coordenadora do curso de nutrição da Funorte, Ilana Gonçalves, delegada do CRN9, afirma que o assunto precisa ser amplamente discutido. “É uma patologia que cresce de forma assustadora no país e o nutricionista tem papel primordial no tratamento dessa doença e na prevenção”.
A palestra “Diabetes e nutrição, orientações e posicionamentos atualizados” reuniu profissionais da área e acadêmicos do curso de nutrição das instituições, integrando a programação do evento “Entre que a casa é sua”, realizado pelo CRN.
“O objetivo é o Conselho estar mais próximo do profissional nutricionista e do acadêmico e levar conhecimento para eles”, afirma Ilana.
“A diabetes atinge um número muito significativo de pessoas na população brasileira e mundial. Por isso, cabe discutir o tema, com informações de embasamento científico importantes para a atualização nos tratamentos com os pacientes”, ressalta a nutricionista.
CAPACITAÇÃO
Para Marina Wardi, é de extrema relevância que os profissionais se capacitem antes de finalizar a graduação, para quando tiverem que atuar com o paciente diabético, já tenham uma base e saibam pelo menos em qual bibliografia procurar as orientações.
“Isso serve para que o nutricionista não passe qualquer informação para os pacientes, como eu vejo muito nas redes sociais”, afirma a conselheira.
Lorendani Caetano, egressa do curso de nutrição da Funorte, já trabalha na área e afirma que a diabetes está muito presente no dia a dia do nutricionista. “Como eu, que me formei há dez anos, a palestra com esse tema vem para nos capacitar, para a gente saber as novidades, sobre o que está acontecendo atualmente na área em que atuo, e isso faz a diferença para mim e para o paciente”, diz.
A acadêmica Andréa Cristina Guimarães destacou que a abordagem do tema contribui para a formação. “Nos direciona para a melhor conduta dietética, garantindo que uma pessoa nessas condições possa controlar a doença, além de fornecer para a população de um modo geral orientações de uma alimentação mais adequada como forma de prevenção”, conclui.
*Estagiária sob supervisão do editor