(Divulgação/Emater)
Lançado na última quarta-feira o Programa Quintais Produtivos: Projeto Escola Agroecológica, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Educação (SEE) de Minas.
A proposta é criar e potencializar unidades produtivas de agricultura nas escolas, que contribuam para a soberania e a segurança alimentar e a distribuição de insumos.
Para participar do primeiro ano de execução do projeto, foram selecionadas 100 escolas do campo, sendo oito quilombolas e duas indígenas. Sessenta e cinco delas estão na região Norte.
A maior parte das escolas selecionadas já possui horta escolar e realiza atividades didáticas junto a elas. No entanto, a inovação está no acompanhamento e a qualificação dos envolvidos pela Emater-MG e na adoção do modelo da agroecologia. “A agroecologia prevê a utilização racional de recursos naturais, sempre cultivando espécies em harmonia com a natureza e a cultura locais, prezando pela não utilização de agrotóxicos e de adubos químicos, buscando sempre diminuir ao máximo o uso de insumos externos”, explica a coordenadora de Educação da Campo, Érica Justino.
A Secretaria dará as diretrizes e apoiará a construção do projeto pedagógico, buscando envolver os estudantes e toda a escola nos cuidados com o quintal. Já os escritórios locais da Emater-MG serão os responsáveis por orientar as escolas selecionadas sobre toda a metodologia dos quintais produtivos sob a ótica da agroecologia e auxiliar no planejamento da construção ou ampliação das iniciativas.
AVANÇO
Odair Nunes de Almeida, da Escola Estadual Quilombola Antônio Correia e Silva, de Januária, entende que o projeto veio reafirmar as diretrizes da educação no campo. “Em 2013 fizemos uma carta de diretores das Escolas do Campo falando dos potenciais, dos avanços e dificuldades encontradas pelas escolas no campo. O Quintais Produtivos nos dá mais força em continuar trabalhando um currículo centrado e contextualizado nas diretrizes da Educação no Campo”, ressaltou. (Agência Minas)