“Não use a linguagem da internet”: uma das várias dicas da professora Fabiana Carneiro, do Colégio Indyu (ARQUIVO PESSOAL)
Faltando cerca de um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) milhares de estudantes fazem os ajustes finais em todo o conteúdo estudado para maratona de provas que dá acesso para o sonho do curso superior em instituições publicas.
É importante lembrar que a pontuação obtida na seleção dos dois domingos de prova – 13 e 20 de novembro – em todo país, também é critério para concessão de bolsas de estudo e financiamento estudantil. Para se sair bem, é fundamental garantir uma boa pontuação na redação.
A professora especialista em redação Fabiana Carneiro, do Colégio Indyu, sabe o quão importante é o planejamento do texto.
“É muito importante o aluno ler a proposta da redação e não começar a escrever o texto antes de ter certeza sobre a compreensão do tema proposto. Na redação do Enem e de grande parte dos vestibulares, os candidatos devem escrever um texto dissertativo-argumentativo, ou seja: apresentar ideias e defender um ponto de vista sobre um assunto. Os textos motivadores ajudam a refletir sobre os diversos lados da questão e podem inspirar/ direcionar a abordagem – além de esclarecer qual é o enfoque proposto e a redação deve ser lógica, com começo, meio e fim”, explica Fabiana.
ORGANIZAÇÃO
“Os avaliadores julgarão se o candidato é capaz de organizar o texto de forma adequada e se existe coerência entre as ideias. O uso adequado de conectivos é fundamental para ligar as ideias e os argumentos, dando coesão ao texto. O texto deve respeitar os padrões da modalidade escrita formal. Não use a linguagem da internet (internetês)”, destaca.
Além disso, a professora pede clareza na escrita.
“Isso é decisivo! Letra difícil de entender pode dar a ideia de que há erros de acentuação e de pontuação onde não há. Além disso, a boa letra contribui com a fluidez do texto. Facilite a compreensão do avaliador. Também vale enriquecer o texto, variando as expressões linguísticas, introduzindo referências históricas, fornecendo indicadores, citando referências no assunto, mas sem abusar das citações”.
Fabiana destaca a importância de não enrolar com o texto.
“Não faça o que popularmente se chama de ‘encher linguiça’. Seja objetivo. É fundamental fazer um rascunho, sendo ideal produzir uma primeira versão, reler, fazer alterações e, só então, transcrever para a folha oficial’, orienta a especialista.
PLANEJAMENTO
Para a professora Fabiana, os dois últimos anos frente à um cenário pandêmico para todos, o Indyu fez um planejamento para atender as questões formais, tecnológicas e pedagógicas mantendo a qualidade do ensino.
Outro fator relevante foi a prática constante de metodologias e ações para garantir a saúde mental e sócio-emocional dos alunos pós-pandemia, o que contribuiu e continua contribuindo para um melhor aproveitamento neste período atual.