Jerúsia Arruda
Repórter
jerusia@onorte.net
O Grupo Pra ficar vem honrando o nome e já faz parte da preferência dos apreciadores da boa música em Montes Claros.
Com um repertório diversificado, o Pra ficar toca de tudo um pouco: samba, pagode e o tradicional chorinho. O grupo é formado por sete integrantes: Reginaldo, vocal; Danilo, banjo; Alex, rebolo e vocal; Wagner, violão; Janderson, cavaco; Frank, pandeiro e vocal e Canquinha, surdo e percussão geral.
Criado há três anos, o Pra ficar se prepara para a produção do seu primeiro CD, trabalhando para atrair bons parceiros e patrocinadores. O projeto envolve músicas inéditas, composições próprias e também conhecidos sucessos.
Grupo começou brincando e agora diz que
veio para ficar (Foto: divulgação)
Janderson, um dos integrantes do grupo, explica que estão em fase de reestruturação, no sentido de divulgar mais o trabalho, expandir mais as apresentações e atrair incentivos.
- A maior dificuldade que os grupos musicais enfrentam no Norte de Minas é a falta de incentivo e a discriminação – lamenta Janderson.
Janderson diz ainda que o samba e o pagode ganham cada vez mais espaço na região, a exemplo dos grandes centros, e isso é excelente para o Pra ficar, que prioriza esses ritmos genuinamente brasileiros.
BRINCADEIRA QUE DEU CERTO
Satisfeito com o desempenho do grupo, o vocalista Frank conta que, inicialmente, a idéia era reunir os amigos para tocar nas esquinas do Santos Reis, bairro onde moram.
Mas a coisa foi fluindo, grupo foi firmando, crescendo e surgiu o nome Pra ficar, que hoje arrasta grandes platéias por onde passa.
O grupo já se apresentou em eventos oficiais, a exemplo da Festa nacional do pequi, em 2004, e na Feira de artesanato várias vezes, em Montes Claros. E, também, em lugares conhecidos de Montes Claros, como Shopping popular, Parque municipal e em bares da cidade, além de apresentação em outras cidades da região.