Acadêmicos das Faculdades Pitágoras visitam Parque estadual do Rio Preto

Jornal O Norte
Publicado em 11/05/2007 às 10:07.Atualizado em 15/11/2021 às 08:04.

Melissa Mendes


Colaboração para O Norte



Os alunos do 5º período do curso de Turismo e Hotelaria das Faculdades Integradas Pitágoras visitaram o Parque Estadual do Rio Preto no fim de abril. O parque fica a 189 km de Montes Claros, próximo à Diamantina no município de São Gonçalo do Rio Preto. Os acadêmicos das FIP/MOC foram acompanhados pelos professores Rafael Gontijo da disciplina Organização de Evento e Maria de Lourdes Maia da disciplina Marketing.



Os alunos foram divididos, pelos professores organizadores, em comissões que cuidaram da logística, maketing, alimentação, lazer, dentre outras ações de planejamento da viagem.



Antes da chegada ao Parque, os alunos conheceram o potencial de São Gonçalo do Rio Preto, cidade de 3 mil habitantes. A Pousada do Canto das Águas, também conhecida por Sítio da Dora, foi à primeira parada da delegação. Lá eles conheceram as instalações, casa de antiga propriedade rural, que preserva características do campo, como comida no fogão a lenha, cavalos, além de rios e grutas, nas proximidades.



A Praia do Lapeiro foi a segunda parada dos estudantes. Um amontoado de lapas que resultaram em um relevo arquitetônico, deram origem ao nome da praia que fica a apenas 800 metros da cidade e é a mais freqüentada por moradores e turistas, com uma extensa faixa de areia clara onde foram construídos campos de futebol, vôlei e peteca.



Após percorrer os 15 km de estrada de terra que liga a cidade de São Gonçalo ao Parque Estadual do Rio Preto, os alunos chegaram ao seu destino final e foram recebidos, pelo Gerente do Parque, Antônio Augusto, popularmente conhecido por “Tonhão”, no Centro de Informação e Educação Ambiental. Local equipado com auditório para 70 pessoas além de 2 salas de reunião para 30 pessoas cada uma. Tonhão falou sobre a história da unidade de conservação, sua gestão pelo IEF, as riquezas naturais ali existentes, bem como de cuidados na preservação do meio-ambiente.



O pernoite dos alunos acorreu em alguns dos 12 alojamentos ali existentes, que comportam até 60 pessoas no total. A confraternização dos visitantes ocorreu próximo da área de camping, equipada com quiosques, churrasqueiras, vestiários, área para lavagem de roupa e louça e fonte com água potável.



O maior atrativo da visita técnica dos alunos de Turismo e Hotelaria das Faculdades Integradas Pitágoras foi a caminhada ecológica pelo Parque. As trilhas percorridas pelos acadêmicos mostraram a estrutura que compõe o ambiente, parte do complexo da Serra do Espinhaço, com seu relevo acidentado, repleto de rochas de quartzo, formando belíssimos painéis.



Acompanhados de guia disponibilizado pelo parque, os estudantes de Turismo e Hotelaria das FIP/MOC conheceram recursos hídricos privilegiados tais como cachoeiras, piscinas naturais, corredeiras, sumidouros, canion e praias fluviais com areias brancas. Com destaque para as cachoeiras do Crioulo e da Sempre Viva e os mirantes naturais que permitem aos visitantes observar toda a área da Unidade e do entorno.



A cobertura vegetal do Parque é composta, na maior parte, por cerrado e campos de altitude, com inúmeras espécies vegetais existentes na área, com destaque para o monjolo, pau pereira, candeia, sucupira, pau d´óleo, peroba, ipê, araticum, carvalho e várias espécies de sempre-vivas. No local pode ser visto  ainda diversas espécies animais ameaçadas de extinção como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, o tatu canastra e a jaguatirica.



Segundo um dos organizadores da atividade, o Professor Rafael Gontijo, da Disciplina Organização de Eventos, “a visita objetivou propiciar momento de aprendizado extra-classe, utilizando o evento e sua organização, como exemplo prático de uma ação de planejamento”. O professor destacou ainda que a infra-estrutura e a gestão do Parque o tornam um dos mais bem estruturados do país, além de suas belezas naturais e importância ambiental.



Para a Professora de Marketing, Maria de Lourdes Maia, a importância da estrutura do Parque e do turismo é ser fonte geradora de emprego e trabalho para a pequena comunidade de São Gonçalo.



De acordo com a acadêmica do 5º período de Turismo e Hotelaria das FIP/MOC, Aline Alves Lopes, a visita técnica ao Parque Estadual do Rio Preto foi importante principalmente por poderem aplicar os conhecimentos das aulas ministradas no curso, durante a expedição. Ela ressalta ainda que, como todos os alunos foram co-autores do projeto e execução da visita, a vivência do aprendizado já começou nos preparativos com a aplicação das matérias das disciplinas organização de eventos, contabilidade e marketing turístico. “É louvável a preocupação com a preservação ambiental local e principalmente a utilização de mão-de-obra da região na manutenção da área”, enfatizou a acadêmica.



Para a acadêmica Sandra Fonseca Cardoso, ”a experiência adquirida desde a organização da viagem até os locais visitados, vai servir de ponto de partida para a organização de outros eventos, que serão desenvolvidos pelos acadêmicos. Com a experiência adquirida temos capacidade agora de organizar outras excursões, como futuros Turismólogos.



Os interessados em montar pacotes para o Parque podem procurar os alunos do curso de Turismo e Hotelaria das Faculdades Integradas Pitágoras, através do coordenador do curso, professor Clinton Xavier, no telefone: 3214–7100.

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