Cadastrar as chaves Pix no canal oficial do banco ou aplicativo é uma boa dica. (Marcello casal jr/Agência brasil)
Segundo dados do Banco Central, o sistema de transferência PIX já possui mais de 253 milhões de chaves cadastradas e supera dois bilhões de transações. A facilidade para enviar e receber dinheiro também atraiu golpistas. Para evitar que cair em golpes, veja algumas dicas da Serasa Experian.
WHATSAPP CLONADO
Um dos golpes mais comuns ocorre quando o estelionatário se passa por uma empresa e pede que o usuário digite um “código”. O objetivo é clonar o telefone da vítima e pedir dinheiro para parentes e amigos.
A dica da Serasa é sempre habilitar a autenticação em duas etapas da conta do WhatsApp. Com isso, o criminoso não conseguirá alterar o cadastro. Outra orientação importante é nunca fornecer dados pelo aplicativo sem verificar a veracidade do solicitante.
ATENDENTE BANCÁRIO FALSO
O golpista se passa por atendente de banco e induz a vítima a criar uma chave Pix. Em seguida, solicita a transferência de dinheiro para uma conta criminosa.
Nesse caso, nunca se deve fornecer dados pessoais ou realizar operações bancárias por meio de ligações telefônicas recebidas, que não foram solicitadas.
BUG DO PIX
A Serasa Experian pede que usuários fiquem atentos a informações falsas (fake news) que circulam nas redes sociais e anunciam uma suposta “falha” no Pix. O golpe sugere que as pessoas podem receber prêmio em dinheiro após transferirem valores para determinadas chaves. É claro que o dinheiro vai direto para a conta do criminoso.
Para evitar ser vítima desse tipo de golpe, sempre desconfie de notícias envolvendo ganho fácil de dinheiro. É preciso verificar as informações e o perfil responsável por supostas promoções nas redes sociais, para ver se é de uma empresa de verdade – selos de verificação das redes sociais também ajuda.
Vale lembrar que o Banco Central trata o Pix com o mesmo nível de segurança das transferências bancárias tradicionais por TED ou DOC. Portanto, a chance de ocorrer um bug é muito baixa.
QR CODE FALSO
Uma das formas de se fazer um pagamento ou transferência pelo Pix é usando o código QR Code. Com isso, golpistas podem criar códigos falsos e sobrepor aos originais usados em lives e apresentações on-line que arrecadam dinheiro para artistas ou instituições beneficentes.
A orientação da Serasa é que, quem quiser fazer doações, transferências e pagamentos por Pix utilizando QR Code fique atento à origem do código e, se desconfiar dos valores ou das informações que aparecem no sistema, não conclua a operação.