Economia

Festas juninas aquecem a economia em Minas

Pesquisa indica que 45,5% dos empresários acreditam no aumento das vendas no período

Larissa Durães
26/06/2023 às 23:40.
Atualizado em 26/06/2023 às 23:41
Com as festas juninas, vendas de alimentos típicos aumentou 6% em Montes Claros e 44,1% em MG (LARISSA DURÃES)

Com as festas juninas, vendas de alimentos típicos aumentou 6% em Montes Claros e 44,1% em MG (LARISSA DURÃES)

As festas juninas tem trazido otimismo para o comércio de alimentação em Minas Gerais, com um aumento de 44,1% nas vendas em todo o estado. Foi o que mostrou pesquisa do Fecomércio/MG realizada com o objetivo de identificar a expectativa dos empresários do comércio varejista de gêneros alimentícios para as comemorações de Festa Junina 2023. Segundo a pesquisa, o movimento nas empresas tende a ser maior na segunda quinzena do mês, quando são comemorados os dias de São João (24) e São Pedro (29). Como é o caso de Montes Claros, que tem várias festas em clubes, bares e residências particulares nas datas. “Acho que vai ter um aumento de 5% a 6% na cidade em relação ao ano passado”, diz o presidente do Sindicato do Comércio de Montes Claros (SindComércio), Glenn Andrade. 
Entre os produtos que prometem alavancar as vendas em Minas, no período de festas juninas estão canjica, com um aumento de 71,6%, amendoim com 57,8 de aumento, pipoca com vendas maiores em 36,7% e milho com 30,3% de aumento. Em Montes Claros o aumento fica por conta do milho de pipoca e de canjica, farinha de trigo, fubá, rapadura, amendoins, leite condensado, milho in natura para produção de pamonha, mandioca, farinha de mandioca, carne bovina (costela de boi e fraldinha), além de ingredientes para o famosa quentão, feito à base de cachaça ou vinho, com especiarias como cravo, canela e gengibre. Mesmo com o reajuste no preço em relação a 2022, de quase 50%, as vendas prometem um melhor desempenho que em ano passado. “Mais uma vez os problemas sazonais como o excesso e a falta de chuva atrapalhou a colheita em pleno início do período da entressafra. Levando ao reajuste nesses produtos.Mas mesmo com os preços mais altos, a procura por esses itens, aumentou este ano”, esclarece a economiSta Vânia Vilas Bôas.

Pesquisa 
Entre os empresários impactados pela data, 45,5% acreditam que o resultado das <CW-35>vendas do período será melhor, se comparados com o ano passado. Para 31,8%, a expectativa é que seja igual e, será pior para 14,2%. Para 27,1%, a expectativa de vendas melhores este ano é justificada pelo aquecimento do comércio, enquanto para 17,7%, o fim da pandemia é o motivo e, para 17,7%, o otimismo. A expressividade da data é apontada por 9,4% para explicar a boa expectativa. “Apesar de os valores dos produtos juninos estarem um pouco mais caro, os comerciantes não vão deixar de vender bem, porque os preços de outras mercadorias vêm baixando, uma coisa vai compensando outra, porque é uma festa esperada desde o começo do ano”, afirma Andrade. 
Esse é o caso da técnica em Enfermagem, Ana Cristina Macedo e sua família, que pretendem, mais no final do mês, se reunirem em um sítio para comemorar a festa. “Vamos nos reunir, como fazemos todos os anos, bem caracterizados, ouvindo forró pé de serra, decorar com bandeirolas o local e acender uma fogueira bem quentinha. Aí cada um, leva um prato típico da época, como canjica, quentão, doces, farofa e muito mais, e o resto vai ser só alegria”, diz animada.

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