Em semana de aprendizado, produtores rurais norte-mineiros conhecem espaço de pesquisas do Sindicato Rural de Montes Claros
Na Fazenda Experimental, produtores tiveram contato com novas técnicas e aprendizados para o campo (Divulgação)
A semana foi de aprendizado para os produtores rurais atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial - ATeG do Sistema FAEMG/SENAR. O grupo foi ao campo para conhecer as pesquisas desenvolvidas na Fazenda Experimental do Sindicato Rural de Montes Claros, que, além de abrigar as fases iniciais do projeto Forrageiras para o Semiárido Fase 1 e 1.2, também é base da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG).
De acordo com a supervisora do ATeG, Abgair Matias, a demanda pela visita técnica veio dos próprios participantes, que recebem assistência do técnico Kaique Macêdo. O objetivo foi apresentar os resultados das pesquisas da fazenda e conhecer outras forrageiras que têm potencial para o semiárido mineiro.
Alcides Lafetá Rabelo Neto tem propriedade em São João da Lagoa, e afirma que o controle financeiro foi o maior benefício trazido pelo programa do AteG, que chegou em boa hora para a realidade vivida por ele. “Eu tinha acabado de receber a propriedade do meu pai, que faleceu. Produzir eu produzia, mas não tinha controle do que entrava e saía. A visita de hoje foi boa para vermos na prática o trabalho de pesquisa com as forrageiras “, conta ele, que possui 400 animais na fazenda.
NOVIDADES PARA 2023
O presidente do Sindicato Rural de Montes Claros, José Avelino Pereira Neto, conta que neste ano a entidade irá investir ainda mais na aproximação com o produtor rural. “O nosso Sistema, que é composto pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as Federações em cada estado, e os Sindicatos, nos municípios, além de oferecer prestação de serviço, também investe na pesquisa para trazer mais tecnologia e resultados ao homem do campo. Precisamos, cada vez mais, difundir esse conhecimento, bem como trabalhar para que sejam realizadas pesquisas dentro da nossa realidade do Semiárido Mineiro”, diz.
*Com informações do Sindicato Rural de MOC