
Após a Black Friday, a temporada de compras continua, impulsionada pelo período festivo. Para quem procura presentes ou quer renovar a casa, é importante estar atento às dicas para escolher produtos, especialmente os que precisam de energia.
Thiago Batista, engenheiro de Eficiência Energética da Cemig, ressalta que é essencial observar a potência e o tempo de uso do produto antes da compra. “O cliente possui dois caminhos para evitar o desperdício de energia: reduzir o tempo de uso do equipamento ou optar por modelos mais eficientes. Ao adquirir um eletrodoméstico, compare produtos similares e escolha os mais econômicos. Comprar algo barato, mas ineficiente, pode pesar na conta de luz durante toda a vida útil do aparelho”, afirma o especialista.
O selo do Programa Nacional de Conservação da Energia Elétrica (PROCEL), criado na década de 1990, está disponível em produtos, como geladeiras, lavadoras, TVs, micro-ondas, lâmpadas e sistemas de energia solar, entre outros. Ele serve como referência de informação, assim como o selo do INMETRO e a tabela Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), do mesmo órgão, que classifica os equipamentos de A (mais eficiente) a G (menos eficiente).
A dona de casa Cássia Rodrigues diz que tem o hábito de buscar o selo e utiliza critérios particulares nas compras. “Liquidificador, por exemplo, independentemente de consumir mais ou menos energia, eu priorizo outros critérios, porque uso raramente, então não exijo que tenha o selo A. Quanto ao ar condicionado, considero ser o vilão nas contas. Como a cidade é quente, então prefiro usar ventilador, que não consome muito e, para mim, faz o mesmo efeito”, diz.
Já Maroni Guimarães destaca que conhece uma pessoa que trabalhou em fábrica de eletrodomésticos e normalmente pede ajuda sobre a eficácia do produto. Ela vai à loja presencialmente para constatar a aparência e as condições. “Na verdade, eu nunca prestei atenção a esse selo. Nunca atinei para isso”, disse à reportagem.